DATA DA PUBLICAÇÃO 13/12/2007 | Cidade
Caixa terá de fornecer contratos do Barão de Mauá
A Caixa Econômica Federal foi condenada a fornecer à Justiça Federal os contratos de financiamento dos moradores do Residencial Barão de Mauá.
A documentação será anexada ao processo que definirá se os proprietários receberão indenização por comprarem, sem conhecimento prévio, apartamentos construídos em terreno contaminado no Parque São Vicente, em Mauá.
O fato tornou-se público em abril de 2000, quando uma caixa d’água subterrânea explodiu, matando uma pessoa. No passado, o local foi usado para despejo de lixo industrial. A área acumula gás metano e outras substâncias cancerígenas.
A decisão da Justiça, segundo os moradores, é favorável. “Logo que foi feito o laudo da área, os peritos pediram a documentação, mas a Caixa argumentava de que não tinha como localizar todos os contratos, que seriam numerados, não nomeados como sendo do condomínio. Agora o processo vai andar”, acredita Lindomar de Oliveira.
Com a entrega da papelada, os moradores esperam que a Justiça reconheça que a venda de imóveis sem habite-se (documento que atesta que a obra foi construída segundo as exigências da legislação) comprova que os responsáveis sabiam das irregularidades.
“Esses contratos ilegais representam que alguma coisa muito grave aconteceu. Queremos indenização para podermos sair daqui”, completa Oliveira. A Caixa Econômica Federal foi procurada pela reportagem para comentar a decisão, mas não se manifestou.
A documentação será anexada ao processo que definirá se os proprietários receberão indenização por comprarem, sem conhecimento prévio, apartamentos construídos em terreno contaminado no Parque São Vicente, em Mauá.
O fato tornou-se público em abril de 2000, quando uma caixa d’água subterrânea explodiu, matando uma pessoa. No passado, o local foi usado para despejo de lixo industrial. A área acumula gás metano e outras substâncias cancerígenas.
A decisão da Justiça, segundo os moradores, é favorável. “Logo que foi feito o laudo da área, os peritos pediram a documentação, mas a Caixa argumentava de que não tinha como localizar todos os contratos, que seriam numerados, não nomeados como sendo do condomínio. Agora o processo vai andar”, acredita Lindomar de Oliveira.
Com a entrega da papelada, os moradores esperam que a Justiça reconheça que a venda de imóveis sem habite-se (documento que atesta que a obra foi construída segundo as exigências da legislação) comprova que os responsáveis sabiam das irregularidades.
“Esses contratos ilegais representam que alguma coisa muito grave aconteceu. Queremos indenização para podermos sair daqui”, completa Oliveira. A Caixa Econômica Federal foi procurada pela reportagem para comentar a decisão, mas não se manifestou.
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