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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/02/2008 | Cidade
Caixa bateu recorde nas contratações em 2007
A economia estável e as taxas de juros menores favorecerem o desempenho da Caixa Econômica Federal junto aos setores de habitação, saneamento e infra-estrutura.

Balanço divulgado pela Caixa ontem mostra que as contratações no setor chegaram a R$ 37,2 bilhões em todo o País, sendo que os financiamentos habitacionais atingiram o montante de R$ 15,2 bilhões –, valor recorde nos últimos dez anos, apontando um aumento de 14,37 % em relação a 2006.

O Grande ABC ocupou um posto importante no balanço da instituição, sendo responsável por mais de R$ 290 milhões do total de contratações, o que corresponde a 6.700 imóveis.

Segundo o gerente regional de habitação da Caixa, Marcelo Damião, o resultado representa R$ 43 milhões a mais ante 2006, gerando um crescimento de 17,5%.

Entre as sete cidades, São Bernardo foi o município que apresentou melhor desempenho. Respondeu por R$ 139 milhões em financiamentos para a casa própria. Em seguida ficou Santo André (R$ 111 milhões), seguida por São Caetano (R$ 17 milhões), Diadema (R$ 15 milhões) e Mauá (R$ 12 milhões).

“São Bernardo se destaca por ser uma cidade estratégica, de mais fácil acesso a Capital, além de oferecer grandes terrenos, o que atrai as construtoras”, disse Damião.

Os resultados do País foram 100,7 % superiores aos de 2006, ou seja, aproximadamente um milhão de famílias financiou a casa própria, sendo que 82% desses mutuários possuem renda mensal bruta de até cinco salários mínimos.

“Estamos com um crescimento sustentável por causa das facilidades disponíveis para quem deseja comprar um imóvel hoje”, conta o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda.

Entre as regiões brasileiras, São Paulo foi responsável por mais de 28% do total de contratações, segundo o superintendente regional Augusto Bandeira Vargas. “Em 2006, o Estado foi responsável pela fatia correspondente a 26% do total de contratações realizadas pela Caixa”, explica.

ModalidadeA maior parte dos mutuários optou por utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar o imóvel, representando R$ 8,1 bilhões.

Os financiamentos feitos com os recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) somaram R$ 5,9 bilhões. Já com a aplicações de outros recursos, R$ 1,2 bilhão.

Para manter bons índices este ano, banco reduz taxas de juros

A fim de manter os bons índices de 2007, a Caixa Econômica anunciou a redução das taxas de juros para a compra de imóveis com recursos da poupança (SBPE). A redução pode chegar a até 1,5% ao ano, dependendo da modalidade.

Na compra de imóveis novos ou usados de até R$ 130 mil, a menor taxa cobrada pela Caixa no ano passado era de 9%. Agora passa a ser de até 8,4%. Para imóveis de R$ 130 mil a R$ 200 mil, a taxa cai de 10,5% para até 9,5%.

Em caso de financiamento de R$ 200 mil a R$ 350 mil e valores financiados até R$ 245 mil, o juro passa de 11,5% para 10,5%. Acima de R$ 350 mil ou com valores financiados superiores a R$ 245 mil – ou ainda para compra de lote urbanizado de qualquer valor – houve redução de 12,5% para 11%.

De acordo com a instituição, as taxas de juros são ainda mais atrativas para os mutuários que, além de optarem pelo débito da prestação em conta, possuírem o pacote básico com cheque especial e cartão de crédito da Caixa.

Nos valores acima de R$ 350 mil – e valor financiado superior a R$ 245 mil – haverá aumento do prazo máximo, de 180 para até 360 meses. E da cota de financiamento de 70% para até 80%, conforme o prazo contratado.

Além disso, na tentativa de reverter a imagem associada à burocracia na concessão de crédito habitacional, a Caixa investe na melhora do atendimento. Para compradores de imóveis, a instituição vai lançar as Ilhas Habitacionais (equipes que poderão atender até dez clientes simultaneamente) em 825 agências responsáveis por 80% dos financiamentos imobiliários. Também será dada continuidade aos feirões da casa própria que, em 2007, fecharam 11.078 negócios.

Por Tauana Marin - Diário do Grande ABC
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