DATA DA PUBLICAÇÃO 04/02/2009 | Setecidades
Cachorros são abandonados em Paranapiacaba
A cada semana Paranapiacaba ganha mais cachorros. Os moradores afirmam que frequentemente flagram veículos deixando animais na beira da estrada que desemboca na Vila Histórica de Santo André.
O problema teria se agravado no ano passado e a população conta que os bichos entram nas casas do bairro. Aos fins de semana, os cães se aglomeram em lanchonetes e restaurantes, buscando comida com os turistas. "É só pegar alguma coisa para comer, que começa a aparecer um monte", diz a comerciante Adriana Silva, 35 anos.
Há nove meses, a receptiva Nilza Moreno Plaza, 56, adotou o vira-lata Scoob. "Eram nove cachorrinhos em uma caixa. Não posso adotar todos", lamenta. Em geral, os animais estão malcuidados e machucados.
O número de mordeduras também tem aumentado. "Semana passada o carteiro encostou a moto e um cachorro pegou a perna dele", conta o pintor Genilson José Lima, 45. Em 2007, nove casos foram registrados no posto médico da região. Ano passado houve 12, e entre janeiro e fevereiro já foram três. Porém, grande parte das ocorrências não é notificada no local. "Muitos turistas preferem tratar nas cidades em que moram", explica uma enfermeira que não quis se identificar.
Hoje, a veterinária da Gerência de Controle de Zoonoses Juliana Oliveira Antunes, fará uma palestra na unidade de Saúde da Vila Histórica. "Vamos discutir uma maneira de viabilizar a castração desses animais", diz. Ela orienta que a população denuncie o abandono de animais.
O problema teria se agravado no ano passado e a população conta que os bichos entram nas casas do bairro. Aos fins de semana, os cães se aglomeram em lanchonetes e restaurantes, buscando comida com os turistas. "É só pegar alguma coisa para comer, que começa a aparecer um monte", diz a comerciante Adriana Silva, 35 anos.
Há nove meses, a receptiva Nilza Moreno Plaza, 56, adotou o vira-lata Scoob. "Eram nove cachorrinhos em uma caixa. Não posso adotar todos", lamenta. Em geral, os animais estão malcuidados e machucados.
O número de mordeduras também tem aumentado. "Semana passada o carteiro encostou a moto e um cachorro pegou a perna dele", conta o pintor Genilson José Lima, 45. Em 2007, nove casos foram registrados no posto médico da região. Ano passado houve 12, e entre janeiro e fevereiro já foram três. Porém, grande parte das ocorrências não é notificada no local. "Muitos turistas preferem tratar nas cidades em que moram", explica uma enfermeira que não quis se identificar.
Hoje, a veterinária da Gerência de Controle de Zoonoses Juliana Oliveira Antunes, fará uma palestra na unidade de Saúde da Vila Histórica. "Vamos discutir uma maneira de viabilizar a castração desses animais", diz. Ela orienta que a população denuncie o abandono de animais.
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