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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/02/2009 | Veículos
C4 Picasso é mais jovial que a ''irmãzona'' Grand C4
A família Picasso está reunida no Brasil. Calma! Não estamos falando de mais uma mostra cultural com as obras do ícone das artes do século 20 Pablo Picasso, mas do ‘clã'' de minivans voltadas para a família produzidas pela Citroën. A ‘estrela'' agora é a nova C4 Picasso para cinco passageiros, um modelo intermediário entre a Grand C4 Picasso, por aqui desde 2008 e capaz de transportar até sete ocupantes, e a veterana Xsara Picasso, que circula no Brasil desde 2001 e que continuará sendo produzida nas motorizações 1.6 16V e 2.0 16V.

Já disponível nas concessionárias da marca pelo preço sugerido de R$ 80,7 mil, a C4 Picasso nada mais é do que um xerox reduzido e mais jovial da Grand C4 Picasso, que parte de um valor R$ 5.860 superior. As principais diferenças entre as duas minivans, que compartilham plataforma, motor, transmissão, suspensão e outros itens técnicos, são basicamente o comprimento - a Grand C4 é 12 centímetros maior (para comportar a terceira fileira de bancos) - e a lista de itens de série, que para a irmãzona é mais generosa.

Avaliada pelo Diário, a C4 Picasso chama atenção pelo design, que traz o mesmo conceito Space Vision adotado na Grand. A frente é robusta e imponente. A lateral revela uma linha de cintura harmônica, com um declínio após as portas dianteiras. No entanto, o grande destaque está mesmo na traseira. Enquanto a minivan com sete lugares tem lanternas superiores e paralelas ao porta-malas, a de cinco lugares oferece conjunto óptico similar ao de um sedã, invadindo parte da lateral e da tampa do bagageiro.

Internamente, a identificação é imediata. Não há dúvidas: trata-se de um Citroën. Até o aroma - graças a um perfumador de ambiente - é característico da marca. O painel, como a maioria dos modelos da montadora, é central. Tem dimensões generosas e é digitalizado. O volante tem o centro fixo e acomoda diversos comandos. A alavanca da transmissão automática - com opção de troca por meio de borboletas atrás da direção - fica na parte superior do volante, gerando maior espaço no console central, onde se observa um grande vão livre.

O acabamento é bom. Acima da média. Os bancos são revestidos de veludo preto, cor ideal para resistir à criançada. O plástico usado nas peças, que possuem encaixes perfeitos, é de ótima qualidade.

Devidamente acomodados - destaque para os ajustes dos bancos que, para um carro de R$ 80,7 mil, poderiam ser elétricos -, partimos então para o asfalto. Por ser um carro familiar, voltado para o conforto e não desempenho, o motor 2.0 16V (gasolina) de 143 cv a 6.000 rpm e torque de 20,4 mkgf a 4.000 rpm está de bom tamanho. Ponto negativo para o câmbio automático de apenas quatro velocidades, que tira um pouco da agilidade da minivan.

Com um acerto mais rígido que a Grand, o conforto fica um pouco abalado. Em contrapartida, transmite maior confiança nas curvas.

O C4 Picasso tem uma longa lista de equipamentos de série. Destaque para os sete air bags, ar-condicionado digital de duas zonas (como único opcional, a Citroën oferece ar-condicionado de quatro zonas por R$ 1.500); freios com ABS; sensor de chuva; freio de estacionamento elétrico automático; compartimento refrigerado; para-brisa panorâmico; controlador de velocidade; ajuda para partida com o veículo em inclinação e CD player com MP3. Faltou alguma coisa? Sim! Um sensor de estacionamento.

Montadora está otimista com as vendas

A Citroën não nega: o C4 Picasso veio para completar sua gama de produtos voltados para a família e provar, para aqueles que ainda duvidam, que o segmento das minivans não está morto.

O objetivo da marca é vender 400 unidades por mês de C4 Picasso, 200 de Grand C4 Picasso e outras 700 da Xsara Picasso. E há motivos para tal otimismo, tendo em vista que, de maio a dezembro de 2008, foram vendidas 2.323 unidades da Grand C4 Picasso e 9.367 da Picasso.

A montadora entende que haverá uma canibalização da Grand C4 Picasso pela C4 Picasso. No entanto, isso faz parte da estratégia de mercado.

A diferenciação do comprador de um e de outro modelo será feita pela necessidade. Qual necessidade seria essa? Ficará com a minivan maior quem precisar de espaço para sete pessoas, e não apenas para cinco.

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC
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