DATA DA PUBLICAÇÃO 25/04/2008 | Internacional
Bush se reúne com Abbas e acredita em paz no Oriente Médio
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou nesta quinta-feira que continua acreditando em um acordo que leve à criação de um Estado palestino. Ele fez a afirmação após se reunir em Washington (capital norte-americana) com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Nos próximos dias, Bush viajará ao Oriente Médio.
“Tenho confiança no fato de que chegaremos a definir um Estado (palestino). Também tenho confiança no fato de que isso exigirá um trabalho duro”, afirmou Bush, para depois dizer que esta é uma alta prioridade de seu governo.
A reunião aconteceu a menos de um mês da visita de Bush ao Oriente Médio e no momento em que se encontram paralisadas as negociações relançadas em novembro, por iniciativa de Bush, para alcançar um acordo de paz antes do fim do ano.
Em rápidas declarações ao término do encontro, Abbas agradeceu ao anfitrião por retomar as negociações na conferência de novembro passado, em Annapolis (EUA), mas advertiu que hoje existe na região uma corrida contra o tempo.
“Acreditamos que você está, realmente, buscando uma paz verdadeira, genuína e duradoura no Oriente Médio, e também tenho certeza de que gostaria de ver um acordo antes do final de seu mandato”, disse Abbas a Bush. “Não posso dizer que o caminho para a paz seja de rosas. Está cheio de obstáculos, mas juntos trabalharemos muito duro para eliminar esses obstáculos e conseguir a paz”, acrescentou.
Após ter se reunido na quarta-feira com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, o presidente da Autoridade Palestina se dirigiu nesta quinta ao Congresso para se reunir com várias autoridades parlamentares.
Depois, seguiu para a Casa Branca (sede do governo dos EUA), onde o rei Abdullah II, da Jordânia, havia defendido na véspera o respeito de bases claras e um calendário nas negociações de paz entre palestinos e israelenses.
Após sete anos de impasse nas negociações, a Jordânia, um dos principais aliados dos EUA na região, mas também um país de forte população de origem palestina, advertiu que não bastará um simples acordo de princípios.
As visitas de Abdullah II e de Abbas, que se reuniram na quarta em Washington, antecipam uma nova viagem de Bush ao Oriente Médio, em maio. Até o momento, a Casa Branca divulgou apenas que Bush participará da celebração do 60º aniversário do Estado de Israel.
As negociações, que incluem temas tão complexos como o futuro de Jerusalém, as colônias judaicas na Cisjordânia, os refugiados palestinos e o traçado das fronteiras definitivas foram minadas devido a divergências que comprometem as possibilidades de conseguir um acordo nos próximos meses.
As discussões também se viram prejudicadas pela violência na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas, e de onde saem, sistematicamente, foguetes contra o território israelense, respondidos com ataques letais por parte do Estado hebreu.
“Tenho confiança no fato de que chegaremos a definir um Estado (palestino). Também tenho confiança no fato de que isso exigirá um trabalho duro”, afirmou Bush, para depois dizer que esta é uma alta prioridade de seu governo.
A reunião aconteceu a menos de um mês da visita de Bush ao Oriente Médio e no momento em que se encontram paralisadas as negociações relançadas em novembro, por iniciativa de Bush, para alcançar um acordo de paz antes do fim do ano.
Em rápidas declarações ao término do encontro, Abbas agradeceu ao anfitrião por retomar as negociações na conferência de novembro passado, em Annapolis (EUA), mas advertiu que hoje existe na região uma corrida contra o tempo.
“Acreditamos que você está, realmente, buscando uma paz verdadeira, genuína e duradoura no Oriente Médio, e também tenho certeza de que gostaria de ver um acordo antes do final de seu mandato”, disse Abbas a Bush. “Não posso dizer que o caminho para a paz seja de rosas. Está cheio de obstáculos, mas juntos trabalharemos muito duro para eliminar esses obstáculos e conseguir a paz”, acrescentou.
Após ter se reunido na quarta-feira com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, o presidente da Autoridade Palestina se dirigiu nesta quinta ao Congresso para se reunir com várias autoridades parlamentares.
Depois, seguiu para a Casa Branca (sede do governo dos EUA), onde o rei Abdullah II, da Jordânia, havia defendido na véspera o respeito de bases claras e um calendário nas negociações de paz entre palestinos e israelenses.
Após sete anos de impasse nas negociações, a Jordânia, um dos principais aliados dos EUA na região, mas também um país de forte população de origem palestina, advertiu que não bastará um simples acordo de princípios.
As visitas de Abdullah II e de Abbas, que se reuniram na quarta em Washington, antecipam uma nova viagem de Bush ao Oriente Médio, em maio. Até o momento, a Casa Branca divulgou apenas que Bush participará da celebração do 60º aniversário do Estado de Israel.
As negociações, que incluem temas tão complexos como o futuro de Jerusalém, as colônias judaicas na Cisjordânia, os refugiados palestinos e o traçado das fronteiras definitivas foram minadas devido a divergências que comprometem as possibilidades de conseguir um acordo nos próximos meses.
As discussões também se viram prejudicadas pela violência na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas, e de onde saem, sistematicamente, foguetes contra o território israelense, respondidos com ataques letais por parte do Estado hebreu.
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