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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/11/2008 | Internacional
Bush diz que recuperação econômica levará tempo e defende livre-comércio
O presidente dos EUA, George W. Bush, declarou, neste sábado, em Lima, que a recuperação da crise global "levará tempo", em um discurso proferido na reunião de Cúpula da Apec ( Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), no qual se comprometeu a defender a Rodada de Doha.

"A recuperação da crise financeira levará tempo, mas vamos nos recuperar e, assim, começaremos uma nova era de prosperidade", frisou Bush, que estava sorridente, salpicou seu discurso com algumas palavras em espanhol e admitiu seu saudosismo por participar de seu último encontro internacional.

"Estou deixando o cargo em dois meses, mas este governo fará forte pressão para estabelecer as modalidades, de modo que seja fechado (o acordo), e enviar uma mensagem de que nós rejeitamos o protecionismo no século XXI", frisou Bush, diante dos líderes da região Ásia-Pacífico.

O presidente americano também considerou que o Congresso de seu país deve aprovar os acordos de livre-comércio com Colômbia, Panamá e Coréia do Sul, antes do fim de seu governo. "É extremamente decepcionante que o Congresso dos Estados Unidos suspenda sua sessão, sem aprovar esses três bons acordos", disse.

"Insto a todos aqueles que apóiam o livre-comércio que continuem pressionando para conseguir a aprovação no Congresso dos acordos de livre-comércio com a Colômbia, Panamá e Coréia do Sul", acrescentou Bush, que deixa a presidência no dia 20 de janeiro.

Bush revelou ter tomado um café, em Lima, com o presidente Alvaro Uribe, a quem descreveu como um "bom amigo".

"Tive a oportunidade de tomar um café com o presidente Uribe. Ele é um líder forte e um bom amigo. Nosso Congresso e nosso Governo nunca devem dar as costas a amigos como Uribe", destacou Bush.

O TLC entre Colômbia e Estados Unidos foi negociado por Uribe e Bush, mas sua aprovação no Congresso americano se mantém paralisada pelo Partido Democrata, que exige que Bogotá resolva o problema dos assassinatos de sindicalistas e esclareça o escândalo envolvendo o entorno político de Uribe com paramilitares de extrema-direita.

O presidente dos EUA também abordou questões políticas neste sábado, denunciando o "regime ilegítimo" do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, e pedindo a formação de um novo governo que represente a vontade do povo desse país.

"Pedimos que se ponha fim à brutal repressão (...) do regime de Mugabe e que se forme um governo legítimo que represente a vontade do povo", tal como expresso nas eleições de março de 2008, disse Bush, em nota divulgada em Lima.

O presidente Mugabe e seu adversário, o líder opositor Morgan Tsvangirai, devem retomar na próxima semana, na África do Sul, suas discussões para formar um governo de unidade, segundo um acordo para dividir o poder firmado em 15 de setembro e que ainda não saiu do papel.

A atual crise política zimbabuana se soma ao caos da economia desse país africano, com uma inflação que passa de 231 milhões por cento e 80% de desemprego.

Mais da metade da população precisará de ajuda alimentar em janeiro do ano que vem e uma epidemia de cólera que ameaça se espalhar ainda mais já deixou 300 mortos, alerta a ONU.

Por Diário Online - AFP
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