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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/04/2013 | Economia
Busca por design de interiores sobe 20%
Busca por design de interiores sobe 20% Foto: Divulgação - Diário Online
Foto: Divulgação - Diário Online
A contratação de um designer de interiores está em ascensão no Grande ABC. Nos últimos 13 anos, a busca por esse profissional, especializado em otimizar os espaços de uma construção e fazer com que eles reflitam a personalidade do dono, cresceu 20% ano. A demanda é reflexo do próprio mercado imobiliário, que só em 2012 teve alta de 28,74% nas vendas em relação a 2011 e do aumento da renda. "As pessoas já se dão conta de que a ajuda de um profissional vai valorizar seu imóvel, melhorar sua qualidade de vida e otimizar o seu investimento em decoração", diagnostica a arquiteta e designer de interiores Teresa Simões. "De forma geral, a visão da clientela sobre a necessidade de contratar um profissional evoluiu bastante e acompanha a melhora na renda", diz João Carlos Mazza, presidente do Polo Design Center, entidade que congrega lojistas e profissionais do setor da região. Mazza chama a atenção ainda para o grande número de designers de interiores que se formalizaram, abriram escritórios e estão contratando funcionários.

CUSTOS - Os profissionais do Grande ABC seguem o formato de cobrança mais frequente no mercado, que é exigir valor pelo metro quadrado do projeto - que na região varia entre R$ 50 e R$ 100 - e montante variável, que vai de 10% a 12% sobre o que é comprado para o compor os ambientes. Esse valor é desembolsado também pelo cliente e corresponde a uma taxa de administração pelos serviços prestados no processo de aquisição dos objetos para a decoração. Esse trâmite inclui tomada de preços, acompanhamento de entregas, obras e instalação.

EVOLUÇÃO RÁPIDA - Antes do começo das atividades do polo, no ano 2000, apenas duas profissionais de design de interiores da região já tinham visitado o Salão Internacional do Móvel de Milão, maior evento do setor em escala planetária e responsável pelo lançamento e consolidação de tendências do setor. Dos tempos em que Ângela Tasca, de São Caetano, e Dora Nazoni, de Santo André, eram as únicas representantes da região para cá, muita coisa mudou. Segundo Mazza, mais de 500 profissionais da região já foram a Milão com o apoio do polo. Neste ano, grupo formado por cerca de 60 designers e arquitetos dos sete municípios foram à feira. O investimento na formação dos profissionais trouxe benefícios para os clientes e também para os comerciantes do Grande ABC. "Quando começamos o polo, dois terços das compras dos designers de interiores da região eram feitas fora do Grande ABC. Hoje, 75% das compras são feitas aqui", afirma Mazza. "Ou seja, aumentamos o volume do mercado em quatro vezes e se considerarmos o faturamento das 68 empresas associadas, hoje temos o segundo maior mercado do Brasil em faturamento. Só atrás do de São Paulo e à frente do Estado do Rio de Janeiro", comemora o presidente do polo, que começou suas atividades com 24 empresas e tem no atual número de associados mais um indicador da evolução deste segmento nas sete cidades.

PERFIL - A arquiteta e designer de interiores Teresa Simões considera que o perfil do cliente mudou bastante nos últimos anos. "Ao mesmo tempo em que as pessoas já veem o trabalho do arquiteto ou designer de interiores como algo necessário, elas estão cada vez mais atentas aos gastos. Antes, havia quem contratasse o profissional e simplesmente pagava a conta no final. Hoje, os clientes comparam preços, buscam ofertas, compram de lugares mais distantes para garantir economia", diz Teresa. João Carlos Mazza, presidente do Polo Design Center observa que, embora cientes entendam a importância da decoração na valorização do seu imóvel, nem sempre os novos contratantes se entusiasmam por peças mais caras criadas por designers famosos como Phillip Stark, Karim Hashid e Sérgio Rodrigues. "A maioria dos consumidores da região ainda está mais ligado na função e no preço do que nas grifes", constata.

Por Andréa Ciaffone - Diário do Grande ABC
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