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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2015 | Internacional
Buenos Aires vive apagão pelo terceiro dia consecutivo
Mais de 110 mil pessoas foram afetadas; 20 mil continuam sem luz.

Problema aconteceu quando escavadeira atingiu linhas de alta tensão.


Aproximadamente 20 mil pessoas continuam sem energia elétrica pelo terceiro dia consecutivo devido ao blecaute em vários bairros de Buenos Aires que chegou a afetar mais de 110 mil usuários, segundo cálculos oficiais.

O Ministério do Planejamento da Argentina explicou à EFE que o serviço será restabelecido progressivamente nas próximas horas por conta do avanço das obras de reparo do sistema e pela instalação de equipes auxiliares nas zonas afetadas.

O apagão aconteceu na terça-feira (13), quando uma escavadeira da Ibercom Multicom contratada pela empresa mexicana de telecomunicações Telmex atingiu linhas de alta tensão da empresa Edesur.

Eleições
O blecaute se transformou em uma grande arma na reta final da campanha para as eleições presidenciais convocadas para o próximo dia 25. O governo de Cristina Kirchner criticou o prefeito de Buenos Aires e candidato presidencial, o conservador Mauricio Macri, por permitir que a Telmex instale redes de fibra óptica para um novo centro de convenções.

"Ninguém acha, em nenhum lugar do mundo, que pode começar um trabalho público sem contar com os planos pertinentes", disse nesta quinta-feira o chefe de gabinete do Executivo de Cristina Kirchner, Aníbal Fernández.

Ontem, o Ministério do Planejamento apresentou uma denúncia formal contra a Telmex, a Ibercom e o setor da prefeitura responsável pelo controle por interferência de serviços público, abuso de autoridade e violação de deveres de funcionário público.

O conservador Proposta Republicana afirmou que o governo "não perde a oportunidade de fazer campanha", nas palavras do secretário-geral do governo portenho, Marcos Peña, enquanto eles "são obrigados a aliviar" o problema.

O corte de energia afetou também mais de 150 semáforos e transformou o trânsito em um caos em boa parte da cidade.

Por G1 - Efe
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