DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2009 | Internacional
Brown rejeita apelos para eleições antecipadas
O governo de Gordon Brown rejeitou os apelos para a organização de eleições antecipadas no Reino Unido, prometendo nesta quarta-feira mudanças drásticas nos costumes políticos, em resposta ao escândalo do uso indevido de verbas públicas por deputados.
O líder da oposição conservadora, David Cameron, e muitos jornais pediram eleições legislativas antecipadas, considerando que a renúncia histórica, na última terça-feira, do presidente da Câmara dos Comuns, Michael Martin, é um primeiro passo necessário, mas insuficiente, para pôr um fim à crise política.
Para Cameron, organizar eleições legislativas é a melhor maneira de resolver esta questão.
Brown rejeitou, porém, antecipar eleições legislativas. Destacou na Câmara dos Comuns que "erros foram cometidos por todos os partidos", e frisou que a única maneira de avançar é "seguir adiante e consertar o sistema atual".
"Teremos uma grande limpeza pela frente, teremos disciplina, teremos um novo sistema que não dependerá mais dos deputados", prometeu o premier britânico em entrevista transmitida pela TV, garantindo que o Parlamento nunca mais será "um clube de gentlemen que decide suas próprias regras".
Suspensão - No fim da tarde desta quarta-feira, a imagem do Parlamento sofreu um novo revés: a Câmara dos Lordes suspendeu dois de seus membros por tráfico de influência, uma decisão sem precedentes há mais de três séculos.
Lord Peter Truscott e Lord Thomas Taylor, ambos membros do Partido Trabalhista, foram flagrados por jornalistas do Sunday Times que se passaram por intermediários trabalhando para uma empresa estrangeira de distribuição.
Os dois Lordes teriam aceitado fazer lobbying com seus colegas para aprovar emendas em troca de remunerações de 24 mil a 120 mil libras (25.500 a 127.700 euros) por ano.
O líder da oposição conservadora, David Cameron, e muitos jornais pediram eleições legislativas antecipadas, considerando que a renúncia histórica, na última terça-feira, do presidente da Câmara dos Comuns, Michael Martin, é um primeiro passo necessário, mas insuficiente, para pôr um fim à crise política.
Para Cameron, organizar eleições legislativas é a melhor maneira de resolver esta questão.
Brown rejeitou, porém, antecipar eleições legislativas. Destacou na Câmara dos Comuns que "erros foram cometidos por todos os partidos", e frisou que a única maneira de avançar é "seguir adiante e consertar o sistema atual".
"Teremos uma grande limpeza pela frente, teremos disciplina, teremos um novo sistema que não dependerá mais dos deputados", prometeu o premier britânico em entrevista transmitida pela TV, garantindo que o Parlamento nunca mais será "um clube de gentlemen que decide suas próprias regras".
Suspensão - No fim da tarde desta quarta-feira, a imagem do Parlamento sofreu um novo revés: a Câmara dos Lordes suspendeu dois de seus membros por tráfico de influência, uma decisão sem precedentes há mais de três séculos.
Lord Peter Truscott e Lord Thomas Taylor, ambos membros do Partido Trabalhista, foram flagrados por jornalistas do Sunday Times que se passaram por intermediários trabalhando para uma empresa estrangeira de distribuição.
Os dois Lordes teriam aceitado fazer lobbying com seus colegas para aprovar emendas em troca de remunerações de 24 mil a 120 mil libras (25.500 a 127.700 euros) por ano.
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