DATA DA PUBLICAÇÃO 26/02/2014 | Economia
Bridgestone vai investir R$ 992 mi em Santo André
Foto: Marina Brandão/DGABC
A indústria de pneus Bridgestone planeja investir US$ 425,4 milhões (correspondentes a cerca de R$ 992 milhões) no período de seis anos (de 2013 a 2018) em sua fábrica em Santo André, para melhoria da eficiência produtiva, expansão da produção de pneus agrícolas e modernização da linha de fabricação de itens para carros de passageiros.
Segundo a Prefeitura do município, a informação foi anunciada ontem pela manhã em encontro de representantes da empresa com o prefeito Carlos Grana. Segundo a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Oswana Fameli, o investimento deve gerar demanda de mão de obra. “Estão previstos 500 novos empregos até 2018”, estimou.
Oswana disse que a escolha da companhia se explica não só por vantagens como a logística – a proximidade com as montadoras e também com fornecedores de matéria-prima –, mas também pelo apoio recebido da administração municipal.
Para o secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Cícero Firmino, o Martinha, a decisão da fabricante de reforçar a presença em Santo André mostra que, apesar de dificuldades de encontrar locais para as indústrias se instalarem ou expandirem na cidade, o município ainda segue atrativo para as empresas.
A companhia já vem ampliando suas operações na região. Entre dezembro de 2012 e o mesmo período do ano passado, o total de empregados nessa indústria já subiu 18%, passando de 2.807 para 3.315 funcionários (508 pessoas), e, no ano passado, a empresa faturou no País cerca de R$ 3,27 bilhões e pagou em impostos aproximadamente R$ 70,8 milhões à cidade, informou a administração municipal.
A Bridgestone foi procurada pelo Diário para comentar sobre o plano de investimentos, mas não retornou os contatos realizados até o fechamento desta edição.
Informado pela equipe do Diário sobre o anúncio de investimentos feito pela empresa à Prefeitura, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Borracha da Grande São Paulo, Márcio Ferreira, disse que desconhecia os planos da companhia. “Quando é coisa boa eles anunciam para a Prefeitura, só ficamos sabendo quando é coisa ruim, quando vão demitir”, afirmou.
Ferreira acrescentou que a informação será de grande valia já que, a partir de março, será iniciada a campanha salarial. Ele afirma que a empresa tem muito a melhorar em termos de condições de trabalho, a começar pelo salário. O piso de mensalistas na fabricante é R$ 1.028. A data base da categoria é 1º de junho. “Vamos antecipar a negociação motivados pela Copa do Mundo (que será nesse mês). Por isso, queremos resolver em maio”, justificou.
Segundo a Prefeitura do município, a informação foi anunciada ontem pela manhã em encontro de representantes da empresa com o prefeito Carlos Grana. Segundo a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Oswana Fameli, o investimento deve gerar demanda de mão de obra. “Estão previstos 500 novos empregos até 2018”, estimou.
Oswana disse que a escolha da companhia se explica não só por vantagens como a logística – a proximidade com as montadoras e também com fornecedores de matéria-prima –, mas também pelo apoio recebido da administração municipal.
Para o secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Cícero Firmino, o Martinha, a decisão da fabricante de reforçar a presença em Santo André mostra que, apesar de dificuldades de encontrar locais para as indústrias se instalarem ou expandirem na cidade, o município ainda segue atrativo para as empresas.
A companhia já vem ampliando suas operações na região. Entre dezembro de 2012 e o mesmo período do ano passado, o total de empregados nessa indústria já subiu 18%, passando de 2.807 para 3.315 funcionários (508 pessoas), e, no ano passado, a empresa faturou no País cerca de R$ 3,27 bilhões e pagou em impostos aproximadamente R$ 70,8 milhões à cidade, informou a administração municipal.
A Bridgestone foi procurada pelo Diário para comentar sobre o plano de investimentos, mas não retornou os contatos realizados até o fechamento desta edição.
Informado pela equipe do Diário sobre o anúncio de investimentos feito pela empresa à Prefeitura, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Borracha da Grande São Paulo, Márcio Ferreira, disse que desconhecia os planos da companhia. “Quando é coisa boa eles anunciam para a Prefeitura, só ficamos sabendo quando é coisa ruim, quando vão demitir”, afirmou.
Ferreira acrescentou que a informação será de grande valia já que, a partir de março, será iniciada a campanha salarial. Ele afirma que a empresa tem muito a melhorar em termos de condições de trabalho, a começar pelo salário. O piso de mensalistas na fabricante é R$ 1.028. A data base da categoria é 1º de junho. “Vamos antecipar a negociação motivados pela Copa do Mundo (que será nesse mês). Por isso, queremos resolver em maio”, justificou.
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