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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/10/2014 | Informática
Brasileiros começam a fazer ''mini ofertas de ações'' de startups na internet
Não terá confete caindo do teto nem sino tocando na hora H. O ator Patrick Stewart, o Professor Xavier, dos X-Men, não vai dar as caras como na abertura de capital do Twitter. Apesar de não render a festa das ofertas públicas de ações famosas, os processos de "mini-IPOs" criados por uma startup brasileira já começam a capitalizar empresas iniciantes do país.

A Broota acrescentou à dinâmica dos IPOs (ofertas públicas iniciais de ação, na sigla em inglês) ingredientes de "crowdfunding", as vaquinhas virtuais feitas em sites como o brasileiro "Catarse" e os gringos "Kickstarter" e "Indiegogo". Não ouse, porém, chamar de "vaquinha para empresas". "É um investimento colaborativo", define o fundador da startup, Frederico Rizzo.

Frederico Rizzo, empreendedor da startup Broota.Tem pinta de IPO porque uma startup, para se capitalizar, faz uma proposta de valor e a qual fatia de seu capital acionário isso corresponde. "Uma empresa pode captar o mínimo que ela pode precisar para atingir o próximo degrau", diz Rizzo. E mistura "crowdfunding" pois vários investidores podem aportar quantias até que a meta da empresa seja atingida. Não há prazo para a campanha de arrecadação terminar, mas a empresa só leva a grana se atingir o valor estabelecido inicialmente. Isso pode azedar o ânimo do investidor, cujo desembolso mínimo é de R$ 1 mil.

Para provar o conceito, a Broota foi a primeira empresa a arrecadar recursos por meio da plataforma. Levantou R$ 200 mil. Na semana passada, a empresa que desenvolve apps de livros e games infantis Timokids iniciou sua "mini oferta pública de ações". Pretende também chegar aos R$ 200 mil. Já levantou R$ 80 mil.

Investimentos colaborativos
Apesar de a aparência dos "investimentos colaborativos" ser leve, a engrenagem deles não é tão simples. Para respeitar as regras do mercado financeiro, as startups que queiram lançar suas ações na plataforma têm antes de pedir autorização à Comissão de Valores Imobiliários (CVM, o xerife do mercado brasileiro). São cinco as empresas cujos processos estão em fase de análise para entrar no Broota.

Apenas micro e pequenas empresas podem captar recursos dessa forma que faturam R$ 3,6 milhões por ano. Um companhia pode realizar vários lançamentos de ações, desde que não ultrapasse os R$ 2,4 milhões ao ano.

Quando um indivíduo investe em uma empresa, ele adquire um Título de Dívida Conversível da empresa, ou seja, se torna credor dela. Se sentir afinidade com o projeto, pode converter o título em participação na empresa.

Google para startups
Na plataforma do Broota são dois os perfis. Para seguir as regras da CVM, o investidor deve ter aplicações comprovadas de R$ 300 mil em ativos financeiros. Em sua conta na plataforma, ele deve informar que tipo de negócios procura, qual a área de atuação, quanto já investiu e a média de investimento. Já a startup deve informar sua área de atuação, os trunfos de sua tecnologia ou serviço e quem são os componentes da equipe, além de mentores e investidores.

A conexão entre investidor e empresas iniciantes somada aos contatos que podem surgir desse relacionamento faz a Broota ser, à primeira vista, descrita como um "LinkdedIn para startups". Segundo Rizzo, a expansão de atividades ampliará o leque de recursos da plataforma, que passará a fornecer aos empreendedores soluções para ajudá-lo a florescer seus negócios e aos donos do dinheiro, dicas de onde colocar sua grana. "Antes de investir numa startup, eu quero saber quais são as startups em que eu posso investir", exemplifica. "Nesse sentido, a gente não seria um LinkedIn para startups, mas um Google para startups."

Por Start.Up - G1
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