DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2008 | Internacional
Brasileira acusada de matar filho começa a ser julgada em Portugal
Uma cidadã brasileira acusada da morte do próprio filho de seis anos começou a ser julgada nesta quarta-feira em Alenquer (centro de Portugal) negando ter tido a intenção de matar, contrariando dessa forma a confissão feita anteriormente.
"Eles me fizeram confessar tudo. O advogado disse que se o fizesse tudo ia acabar bem. Caí numa cilada", disse na primeira sessão do seu julgamento a acusada Ana Virgínia Morais Sardinha, empresária de 38 anos.
Ela é acusada de homicídio qualificado cometido no dia 5 de julho de 2007. Segundo a acusação, ela teria dado ao filho "três frascos" de um medicamento para epilepsia que lhe causou intoxicação, tentando depois suicidar-se.
"Nunca dei três frascos, dei mais do que o habitual porque queria que ele adormecesse. Não dei com intenção de matar", defendeu-se a empresária que, no entanto, admitiu a tentativa de suicídio.
Perante as contradições, a magistrada Graça Saúde interrompeu o depoimento da acusada para ler as declarações prestadas ao juiz de instrução em que Ana Virgínia confessava o crime.
Na quarta-feira, foram ouvidos no tribunal de Alenquer um funcionário da Guarda Nacional Republicana, inspetores da Polícia Judiciária e bombeiros que haviam se deslocado ao local do crime.
A próxima sessão do julgamento acontecerá nesta sexta-feira, quando serão ouvidas as testemunhas de defesa, que viajaram do Brasil.
A família de Ana Virgínia aposta em sua inocência e tem se mobilizado para ajudá-la. A irmã da acusada elaborou um site no qual relata que Ana vem recebendo maus tratos em Portugal. “E foi justamente lá (na prisão) que Ana Virgínia encontrou os mais perversos algozes, que a espancaram, paralisaram seu braço, joelho, quadris e espalharam queimaduras em seu corpo: proteção foi o que ela não teve”, afirma Ana Rosa Sardinha .
"Eles me fizeram confessar tudo. O advogado disse que se o fizesse tudo ia acabar bem. Caí numa cilada", disse na primeira sessão do seu julgamento a acusada Ana Virgínia Morais Sardinha, empresária de 38 anos.
Ela é acusada de homicídio qualificado cometido no dia 5 de julho de 2007. Segundo a acusação, ela teria dado ao filho "três frascos" de um medicamento para epilepsia que lhe causou intoxicação, tentando depois suicidar-se.
"Nunca dei três frascos, dei mais do que o habitual porque queria que ele adormecesse. Não dei com intenção de matar", defendeu-se a empresária que, no entanto, admitiu a tentativa de suicídio.
Perante as contradições, a magistrada Graça Saúde interrompeu o depoimento da acusada para ler as declarações prestadas ao juiz de instrução em que Ana Virgínia confessava o crime.
Na quarta-feira, foram ouvidos no tribunal de Alenquer um funcionário da Guarda Nacional Republicana, inspetores da Polícia Judiciária e bombeiros que haviam se deslocado ao local do crime.
A próxima sessão do julgamento acontecerá nesta sexta-feira, quando serão ouvidas as testemunhas de defesa, que viajaram do Brasil.
A família de Ana Virgínia aposta em sua inocência e tem se mobilizado para ajudá-la. A irmã da acusada elaborou um site no qual relata que Ana vem recebendo maus tratos em Portugal. “E foi justamente lá (na prisão) que Ana Virgínia encontrou os mais perversos algozes, que a espancaram, paralisaram seu braço, joelho, quadris e espalharam queimaduras em seu corpo: proteção foi o que ela não teve”, afirma Ana Rosa Sardinha .
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