DATA DA PUBLICAÇÃO 10/03/2015 | Veículos
Brasil renova tratado do setor automotivo com México
Importação continuará limitada; após 4 anos, pode voltar o livre comércio.
Veja carros vendidos no Brasil que são feitos no México.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, renovaram nesta segunda-feira (9), em cerimônia no Palácio do Itamaraty, no Rio, o tratado automotivo com o México, representado no evento pelo secretário de Economia, Ildefonso Guajardo Villareal. O acordo prevê a manutenção do sistema de cotas por quatro anos [2015-2019], seguido de livre comércio.
Na renegociação do acordo assinado hoje, a cota inicial de exportação passou para US$ 1,56 bilhão nos 12 primeiros meses. O valor é inferior ao US$ 1,64 bilhão praticado nos últimos 12 meses e referentes ao tratado anterior, de 2012, que termina em 18 de março.
Anualmente, em março, a cota será reajustada em 3%. Com isso, nos últimos 12 meses do acordo, a cota será de US$ 1,7 bilhão. O exceder a essas cotas será taxado em 35% nos período de 2015 a 2018 e em 40% a partir de 2019.
O novo acordo prevê, ainda, que 70% da cota caberá ao país exportador, que vai decidir a distribuição entre as empresas de seu pais. Os 30% restantes caberão ao país importador, que definirá a distribuição entre as empresas produtoras.
Acordo buscou o equilíbrio
Segundo o ministro Armando Nogueira, a renovação do tratado foi feita em bases mais equilibradas. E que, ao final dos próximos quatro anos, os dois países possam fazer negócios de livre comércio.
"O desafio foi renovar esse tratado em bases mais equilibradas para Brasil e México e ele preserva as relações entre os países. O mercado doméstico encontra-se em retração. Essa pequena redução da cota traduz esse ajuste. É uma situação de maior equilíbrio", disse o ministro.
Em 2014, o país foi superado pelo México como maior produtor automotivo da América Latina, enquanto o Brasil registrou o primeiro déficit comercial anual em 14 anos. Com a queda nas vendas, o país pediu a extensão do acordo com o México.
Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Júnior, o acordo é favorável ao Brasil, que estaria atravessando um momento difícil. Inicialmente, a Anfavea era favorável à adoção do livre comércio, com o fim do término do tratado de 2012.
Veja carros vendidos no Brasil que são feitos no México.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, renovaram nesta segunda-feira (9), em cerimônia no Palácio do Itamaraty, no Rio, o tratado automotivo com o México, representado no evento pelo secretário de Economia, Ildefonso Guajardo Villareal. O acordo prevê a manutenção do sistema de cotas por quatro anos [2015-2019], seguido de livre comércio.
Na renegociação do acordo assinado hoje, a cota inicial de exportação passou para US$ 1,56 bilhão nos 12 primeiros meses. O valor é inferior ao US$ 1,64 bilhão praticado nos últimos 12 meses e referentes ao tratado anterior, de 2012, que termina em 18 de março.
Anualmente, em março, a cota será reajustada em 3%. Com isso, nos últimos 12 meses do acordo, a cota será de US$ 1,7 bilhão. O exceder a essas cotas será taxado em 35% nos período de 2015 a 2018 e em 40% a partir de 2019.
O novo acordo prevê, ainda, que 70% da cota caberá ao país exportador, que vai decidir a distribuição entre as empresas de seu pais. Os 30% restantes caberão ao país importador, que definirá a distribuição entre as empresas produtoras.
Acordo buscou o equilíbrio
Segundo o ministro Armando Nogueira, a renovação do tratado foi feita em bases mais equilibradas. E que, ao final dos próximos quatro anos, os dois países possam fazer negócios de livre comércio.
"O desafio foi renovar esse tratado em bases mais equilibradas para Brasil e México e ele preserva as relações entre os países. O mercado doméstico encontra-se em retração. Essa pequena redução da cota traduz esse ajuste. É uma situação de maior equilíbrio", disse o ministro.
Em 2014, o país foi superado pelo México como maior produtor automotivo da América Latina, enquanto o Brasil registrou o primeiro déficit comercial anual em 14 anos. Com a queda nas vendas, o país pediu a extensão do acordo com o México.
Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Júnior, o acordo é favorável ao Brasil, que estaria atravessando um momento difícil. Inicialmente, a Anfavea era favorável à adoção do livre comércio, com o fim do término do tratado de 2012.
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