NOTÍCIA ANTERIOR
EUA anunciam US$ 1 bilhão em incentivos para veículos elétricos
PRÓXIMA NOTÍCIA
Designer cria capota para motos
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/03/2012 | Veículos
Brasil quer limitar cota de exportação com o México
Brasil quer limitar cota de exportação com o México  New Fiesta Hatch é um dos modelos da Ford que atualmente é produzido no México e é comercializado no Brasil. Foto: Felipe Logli
New Fiesta Hatch é um dos modelos da Ford que atualmente é produzido no México e é comercializado no Brasil. Foto: Felipe Logli
Governo brasileiro propõe definir compras em aproximadamente US$1,4 bilhão para os próximos três anos

A negociação entre o governo brasileiro e o mexicano sobre as exportações parece dar sinais de um desfecho positivo para ambos os lados. Os líderes governamentais do Brasil enviaram uma proposta ao governo mexicano com o intuito de limitar as compras dos veículos produzidos no México, um valor aproximado de US$1,4 bilhões para os próximos três anos. Até o momento, a proposta está em análise pelos dois governos.

Além de veículos de passeio, o acordo deve integrar a comercialização de caminhões e ônibus. Outra proposta que segue em análise é a questão da ampliação do índice de nacionalização do carros mexicanos, que atualmente beira a margem dos 65% e o governo brasileiro almeja expandir a cota para 75% podendo chegar até 85%. A questão ainda está indefinida do lado mexicano.

Na concepção do professor de Economia da FEA-USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo) Carlos Luque, a solução encontrada pelo governo brasileiro pode contribuir para que os dois países possam se desenvolver economicamente em conjunto. “É uma forma de poder obter crescimento dos dois lados. Um acordo precisa ser bom para os dois países. Acredito que se a medida em questão for aceita pelo governo mexicano, a tendência natural é de que a balança comercial brasileira e mexicana consiga se equilibrar e consequentemente gerar riqueza para os dois lados”, disse.

Luque ressaltou que o acordo atual estava deficitário para os brasileiros e a solução de revisão do acordo é positiva. “Será uma forma de equalizar a balança. Acredito que expandir o índice de nacionalização é uma das melhores saídas em curto prazo, mas, ainda assim acredito que os líderes governamentais precisam esclarecer o acordo que possa ser bom para ambos os lados”, disse Luque.

Acordo - Brasil e México estão juntos no acordo em questão, intitulado “ACE 55, desde 2002 e a parceria isenta veículos da taxa de importação de até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul. O descontentamento ocorreu no começo de fevereiro, quando o governo brasileiro sinalizou o desejo de rever o acordo automotivo assinado com o México. Pelo acordo, há permissão para o comércio de carros, peças e partes de veículos com redução de impostos e atualmente o intercâmbio comercial entre os dois países é cerca de US$ 8,5 bilhões, ou seja, 40% corresponde ao setor automotivo e pela primeira vez em dez anos, ocorreu um saldo negativo para o Brasil. Sendo assim, os governantes brasileiros decidiram renegociar e ameaçaram até cancelar a parceria, se o governo mexicano não aceitar as reivindicações sugeridas pelo Brasil.

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Veículos
19/09/2018 | Volkswagen faz recall de uma unidade do Tiguan Allspace
19/09/2018 | Detran.SP leiloa 287 veículos na Grande São Paulo
18/09/2018 | Prefeitura de SP lança site para divulgar dados sobre acidentes de trânsito
As mais lidas de Veículos
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7689 dias no ar.