DATA DA PUBLICAÇÃO 19/07/2008 | Política
Brasil pode esperar até 4 anos para obter melhor acordo de Doha, diz Amorim
O Brasil está disposto a esperar três ou quatro anos para obter um melhor acordo do que o negociado atualmente na OMC (Organização Mundial do Comércio) para a liberalização do comércio mundial, assegurou neste sábado o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Amorim considerou que um fracasso da reunião ministerial, que será iniciada nesta segunda-feira na sede da OMC em Genebra, adiaria a conclusão de um acordo de livre comércio em três ou quatro anos.
"Se esperarmos, obteremos um acordo melhor que este", disse o ministro brasileiro em uma entrevista coletiva à imprensa na cidade suíça.
Já o diretor da OMC e organizador da reunião que será aberta na segunda-feira, Pascal Lamy, depositou suas esperanças em uma conclusão ainda neste ano da Rodada de negociações lançada em 2001 na capital catari.
"A opinião pública muda em nosso favor", explicou o ministro brasileiro, ao se referir aos subsídios agrícolas dos países ricos, que aumentam os preços mundiais e prejudicam os agricultores dos países em desenvolvimento.
Amorim, que desde o início das negociações desempenha o papel de porta-voz das nações emergentes, acusou os países desenvolvidos de não abrir suficientemente seu setor agrícola e de exigir muitas mudanças aos países do Sul. "Não se pode tirar o máximo dos mais fracos e dar somente o mínimo em troca", considerou o chanceler brasileiro.
A reunião de segunda-feira em Genebra, da qual participarão os ministros de trinta países, está destinada a superar as principais divergências que bloqueiam a Rodada de Doha - os subsídios agrícolas e as tarifas alfandegárias sobre os produtos agrícolas e industriais -, para que se possa avançar para a conclusão de um acordo global antes do final do ano.
A chamada Rodada de Doha para a liberalização do comércio mundial já sofre um atraso de quatro anos em relação ao calendário previsto inicialmente.
Amorim considerou que um fracasso da reunião ministerial, que será iniciada nesta segunda-feira na sede da OMC em Genebra, adiaria a conclusão de um acordo de livre comércio em três ou quatro anos.
"Se esperarmos, obteremos um acordo melhor que este", disse o ministro brasileiro em uma entrevista coletiva à imprensa na cidade suíça.
Já o diretor da OMC e organizador da reunião que será aberta na segunda-feira, Pascal Lamy, depositou suas esperanças em uma conclusão ainda neste ano da Rodada de negociações lançada em 2001 na capital catari.
"A opinião pública muda em nosso favor", explicou o ministro brasileiro, ao se referir aos subsídios agrícolas dos países ricos, que aumentam os preços mundiais e prejudicam os agricultores dos países em desenvolvimento.
Amorim, que desde o início das negociações desempenha o papel de porta-voz das nações emergentes, acusou os países desenvolvidos de não abrir suficientemente seu setor agrícola e de exigir muitas mudanças aos países do Sul. "Não se pode tirar o máximo dos mais fracos e dar somente o mínimo em troca", considerou o chanceler brasileiro.
A reunião de segunda-feira em Genebra, da qual participarão os ministros de trinta países, está destinada a superar as principais divergências que bloqueiam a Rodada de Doha - os subsídios agrícolas e as tarifas alfandegárias sobre os produtos agrícolas e industriais -, para que se possa avançar para a conclusão de um acordo global antes do final do ano.
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