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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/09/2014 | Política
Brasil não vai querer viver uma nova 'rota de improvisos', diz Aécio
Candidato do PSDB afirmou que projeto de Marina não é executável.

Tucano se reuniu nesta quinta-feira (4) com líderes do PSDB em MG.


O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (4) que as propostas de sua adversária do PSB, Marina Silva, não são executáveis e que o Brasil não vai querer viver "uma nova rota de improvisos". Mesmo dizendo respeitar as "boas intenções" da ex-senadora, o presidenciável tucano ressaltou durante encontro com líderes do PSDB, em Belo Horizonte, que os projetos apresentados por Marina na corrida presidencial gerariam no próximo ano despesas extras de R$ 150 bilhões para sair do papel.

“Respeito as boas intenções [de Marina], mas o conjunto de suas propostas é inexequível. Basta fazer as contas. Apenas no próximo ano, seriam R$ 150 bilhões a mais em gastos. Como fazer isso?”, questionou o candidato tucano.

“O Brasil já vive um quadro de recessão pelo improviso do atual governo e não vai querer viver uma nova rota de improvisos, propostas que não se viabilizam amanhã. O Brasil não é para amadores”, complementou Aécio.

Questionado por jornalistas sobre o fato de ter sido ultrapassado por Marina Silva nas últimas pesquisas eleitorais, Aécio se disse despreocupado. “Existe uma nova campanha. A única pesquisa que eu quero que seja favorável é a do dia 5 de outubro [primeiro turno da eleição]”, minimizou.

Pesquisa Datafolha (*) divulgada nesta quarta (3) apontou Aécio na terceira colocação da disputa pelo Palácio do Planalto, com 14% das intenções de voto. O tucano aparece no levantamento atrás de Dilma Rousseff (PT), com 35%, e de Marina, 34%.

Na pesquisa do instituto Ibope (**) divulgada nesta quarta-feira, Aécio também se encontra na terceira posição do levantamento eleitoral. Segundo o Ibope, Dilma tem 37% das intenções de voto e Marina, 33%. O candidato do PSDB tem 15% e Pastor Everaldo (PSC), 1%. Os outros sete candidatos somados acumulam 2%.

Seleção brasileira
Durante a entrevista que concedeu nesta quinta na capital mineira, Aécio usou uma metáfora de futebol para ilustrar o quadro eleitoral. O tucano comparou sua candidatura à Seleção brasileira e a de seus adversárias a times de segunda e terceira divisão.

“Teremos um quadro de alta complexidade no próximo ano e não dá para jogarmos com time de segunda ou terceira divisão enquanto nós temos uma Seleção Brasileira à disposição desse projeto”, ironizou.

O presidenciável do PSDB também destacou que, apesar de Marina se opor atualmente ao PT, ela é egressa do petismo. De acordo com Aécio, a ex-senadora se posicionou no passado contra tudo que agora ela defende.

“O Brasil paga caro pelo aprendizado da atual presidente. Eu vejo dois quadros distintos: um representado pelo governo que aí está e fracassou, e, no campo oposicionista, duas candidaturas, uma delas [Marina] que traz boas intenções, mas vem do mesmo núcleo do PT e, lá atrás, se posicionou contra tudo isso que agora defende”.

Uberlândia
À tarde, Aécio seguiu para Uberlândia, onde se reuniu com lideranças políticas do Triângulo Mineiro, acompanhado dos candidatos do PSDB ao governo, Pimenta da Veiga, e ao Senado, Antonio Anastasia. Na cidade, o tucano defendeu o agronegócio, especialmente o setor do etanol.

"Quero reafirmar meu compromisso o seguinte, com o resgate do setor do etanol, que foi atacado pela incapacidade do atual governo de compreender a sua importância estratégica tanto do ponto de vista econômico, como social e ambiental. Portanto, a nossa proposta traz um compromisso claro com o resgate do etanol e a partir daí nós vamos fazer um choque de infraestrutura no Brasil", disse, ao chegar à cidade.

Após repetir críticas à condução da economia pela presidente Dilma Rousseff, Aécio disse que a candidata do PT "vai perder as eleições". Depois, defendeu sua candidatura em relação à de Marina Silva.

"No campo oposicionista existem duas candidaturas: a nossa forjada na oposição, que demonstrou capacidade de realizar, de enfrentar as dificuldades com gente qualificada. E uma outra candidatura, que eu respeito do ponto de vista pessoal, mas construída dentro do PT, com mais de 20 anos de militância dentro do PT", disse.

(*) O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre 1 e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

(**) O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre 31 de agosto e 2 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00514/2014.


Por Cristiano Martins e Fernanda Resende - G1 MG e do G1 Triângulo Mineiro
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