NOTÍCIA ANTERIOR
Crise mundial assombra circo milionário da Fórmula 1
PRÓXIMA NOTÍCIA
Dunga pede uma Seleção Brasileira ousada contra o Peru
DATA DA PUBLICAÇÃO 29/03/2009 | Esportes
Brasil empata com o Equador em 1 a 1 pelas eliminatórias
A seleção brasileira deve ao goleiro Julio César a manutenção do placar de 1 a 1 na partida deste domingo, em Quito, contra o Equador, pela décima primeira fase das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo da África do Sul de 2010. A equipe equatoriana dominou o primeiro tempo e fez muita pressão no segundo, levando um gol aos 27 minutos e empatando a partida a cinco minutos do final.

Diante de um estádio lotado - todos os 37 mil ingressos para a partida foram vendidos -, o Equador dominou durante a maior parte do tempo a equipe do técnico Dunga, que não conseguia manter a posse de bola nem frear os equatorianos.

O primeiro ataque do Brasil aconteceu aos quatro minutos, quando Ronaldinho Gaúcho recebeu no meio e abriu para Robinho na esquerda, que por sua vez tocou de calcanhar para Marcelo. Este, porém, não conseguiu acertar o chute rasteiro, que passou direto na frente do gol equatoriano.

Aos seis minutos, houve uma falta perigosa contra o Brasil, batida por Castillo, que saiu por cobertura. Dois minutos depois, Julio Cesar defendeu uma bomba de Méndez.

Aos 14 minutos, mais uma falta cometida pela seleção brasileira perto do canto esquerdo da grande área. Méndez bateu forte, mas Julio Cesar conseguiu defender; Guerrón ainda tentou o rebote, mas o goleiro brasileiro, demonstrando excelente reflexo, rebateu a bola com os pés.

Aos 16 minutos, o Brasil registrava seis passes errados, contra apenas um do Equador, que demonstrou claro domínio do jogo. A seleção de Dunga não conseguiu nem avançar nem conter o ataque constante do adversário.

Aos 22 minutos, mais uma chance perdida pelos equatorianos: uma bomba explodiu na trave brasileira. Pouco depois, Maicon sofreu uma dura falta, saindo machucado de campo. Daniel Alves entrou para substitui-lo.

Aos 28 minutos, seguiu finalmente, uma boa jogada de Ronaldinho Gaúcho com Felipe Melo, que acabou derrubado na entrada da grande área, dando uma oportunidade de bola parada para o Brasil - a primeira falta do Equador na partida. Ronaldinho Gaúcho bateu, mas a bola parou na barreira.

O primeiro cartão amarelo saiu no final do primeiro tempo, para Elano (44 minutos).

O segundo tempo começou com o Equador atacando forte: aos cinco minutos, Benítez tentou uma cabeçada de dentro da pequena área, mas Julio César se adiantou ao zagueiro e defendeu; um minuto depois, Benítez veio de novo, desta vez num contra-ataque, mas a bola passou por cima do gol brasileiro.

Aos 12 minutos, mais uma boa chance de gol para o Equador com Méndez: a bola saiu raspando na trave; aos 14, mais uma bomba, desta vez do zagueiro Espinoza, que Julio César mandou para o lado de fora das redes.

Aos 15 minutos, a primeira grande chance do Brasil no segundo tempo: Ronaldinho Gaúcho conseguiu se livrar da defesa e segue sozinho pelo meio, mas o goleiro equatoriano se adiantou bem.

Pouco depois, no entanto, Guérron foi lançado na pequena área e Julio Cesar saiu do gol para salvar o Brasil mais uma vez, defendendo um chute à queima-roupa do atacante equatoriano. O Equador coloca pressão, e a defesa brasileira, acuada, parece não se entender.

A seleção de Dunga se encontrou apenas nos 20 minutos finais da partida, quando começou a atacar com mais rapidez e manter melhor a posse de bola.

Aos 27 minutos, uma feliz enfiada de bola de Robinho para Julio Baptista - que havia entrado em campo há pouco mais de um minuto, substituindo Ronaldinho Gaúcho - resultou no gol brasileiro. Julio recebeu o presente do companheiro no meio da pequena área e chutou forte, a bola quicou na frente do goleiro e entrou, deixando José Cevallos no chão.

Dois minutos depois, o Equador faz sua primeira substituição: saiu Joffre Guerón, entrou Cristian Naboa, que se tornaria mais tarde o salvador da torcida equatoriana.

O gol animou o Brasil, que vai para cima dos donos da casa. Aos 31 minutos, Cevallos defendeu mais uma bomba do Brasil.

O Equador se desesperava, tentando marcar de todas as formas, mas o Brasil se fechava - e Julio Cesar continuava ajudando com sua brilhante atuação.

Aos 42 minutos, Luis Fabiano invadiu sozinho a grande área equatoriana, enfrentando o zagueiro no mano-a-mano e chutando duas vezes, mas Cevallos conseguiu defender.

Um minuto depois, o Equador conseguiu finalmente empatar: Méndez fez excelente jogada individual pelo lado direito, driblando com agilidade a zaga brasileira, subiu até a pequena área, quando a bola foi desviada por Benítez, mas Julio César espalmou. O rebote, no entanto, foi fatal, quando Naboa pegou bem na bola, chutando sem chance para o goleiro brasileiro.

As duas equipes foram com tudo para tentar definir a partida nos últimos minutos, mas o empate se manteve até o apito final do juiz.

Com o resultado, a seleção de Dunga deixou a segunda posição da tabela, que agora pertence à Argentina, que tem 19 pontos. O líder é Paraguai, com 23 pontos, e o Brasil segue em terceiro, com 18.

Pelo Equador jogaram: José Cevallos - Néicer Reasco, Iván Hurtado, Geovanny Espinoza e Walter Ayoví - Joffre Guerrón (Cristian Noboa, 75), Antonio Valencia, Segundo Castillo, Edison Méndez - Cristian Benítez e Felipe Caicedo (Pablo Palacios, 90+1).

O Brasil entrou em campo com: Julio César - Maicon (Daniel Alves, 24), Lucio, Luisao, Marcelo - Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (Josué, 62), Ronaldinho Gaúcho (Julio Baptista, 71) - Robinho e Luis Fabiano.


Por Diário Online - AFP
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Esportes
21/09/2018 | Tite convoca Pablo, Walace e Malcom para duelos contra Arábia Saudita e Argentina
20/09/2018 | Real Madrid atropela a Roma por 3 a 0 e inicia bem a luta pelo tetracampeonato
18/09/2018 | Jogador de vôlei que jogou em Santo André é encontrado morto na Espanha
As mais lidas de Esportes
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7690 dias no ar.