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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2010 | Internacional
Brasil é o primeiro país a liberar dinheiro para reconstrução do Haiti
Haitianos protestam em frente a palácio presidencial na capital do país, Porto Príncipe; Brasil é o primeiro e liberar recursos após o terremoto.

Uma semana depois de se comprometer a liberar recursos para auxiliar na reconstrução do Haiti, durante reunião de cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o Brasil se tornou nesta terça-feira (11) o primeiro país a contribuir efetivamente para o fundo internacional de auxílio ao país caribenho, devastado por um terremoto de sete graus na escala Richter no dia 12 de janeiro.

Na reunião da Unasul, ocorrida em Buenos Aires no último dia 4, Brasil, Uruguai, Paraguai, Equador, Peru, Chile, Suriname, Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana e Venezuela concordaram em doar R$ 177 milhões (U$ 100 milhões) ao Haiti.

Nesta terça-feira, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Patriota, liberou R$ 97 milhões (US$ 55 milhões) para o fundo de socorro ao país caribenho. Desse total, R$ 70 milhões (U$ 40 milhões) correspondem à parcela brasileira dentro do programa Brasil-Unasul, já inclusos R$ 26 milhões (US$ 15 milhões) transferidos a título de ajuda direta ao orçamento do governo haitiano.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Raymond Joseph, também presentes na cerimônia de de ontem em Washington, esperam que outros países façam doações nas próximas semanas. De acordo com informações da BBC Brasil, Zoellick afirmou que é preciso “agir rápido” antes que a temporada de furacões cause ainda mais estragos no Haiti.

O objetivo do fundo internacional é reunir contribuições de diferentes doadores e fornecer recursos ao Plano de Ação para a Recuperação e o Desenvolvimento do Haiti, apresentado pelo governo haitiano após o terremoto que deixou mais de 200 mil mortos e destruiu a já precária infraestrutura do país. Os recursos serão usados em projetos de reconstrução e desenvolvimento.

O fundo é presidido pelo governo do Haiti e administrado por um comitê gestor, formado por países doadores, como o Brasil, e entidades parceiras. O Banco Mundial vai atuar como agente fiscal do fundo, com a função de transferir os recursos a pedido do comitê gestor para a execução dos projetos no Haiti.

O Brasil participou ativamente dos esforços de ajuda ao Haiti após o terremoto e chefia a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), criada em 2004 e integrada por 8,5 mil militares de 19 países. Depois do terremoto, o governo brasileiro enviou 900 militares ao Haiti para auxiliar nos esforços de reconstrução, elevando o contingente brasileiro no país para 2,2 mil homens.

Por R7 - Agência Brasil
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