DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2012 | Esportes
Brasil e Itália fazem uma semifinal de muito equilíbrio, história e rivalidade
Em Londres, elenco de Bernardinho fará um dos confrontos mais eletrizantes do vôlei
Num dos clássicos mais tradicionais do vôlei masculino mundial, o Brasil aposta na qualidade técnica e no poder de superação de Murilo e Dante para desequilibrar o jogo e superar a Itália, na semifinal que será realizada hoje, às 15h30 (de Brasília), no Earls Court de Londres.
A partida marca o reencontro das seleções que dominaram o esporte nas duas últimas décadas. Nos anos 90, os italianos gozavam da supremacia e ganharam mais de uma dezena de títulos internacionais, embora o ouro nos Jogos de Barcelona, em 1992, tenha ficado com o Brasil.
Perderam o posto a partir de 2001, quando Bernardinho assumiu a seleção e passou a colecionar outros tantos títulos, vários deles sobre a Itália. Nos últimos anos, o time europeu virou freguês dos brasileiros. Hoje, o equilíbrio prevalece e ninguém ousa apontar um favorito.
Pelo lado do Brasil, há dois jogadores que determinam o ritmo da seleção: Murilo e Dante. Quando estão hesitantes, a produção coletiva cai. Quando estão confiantes, como foi o caso nas últimas apresentações, a equipe se agiganta e se impõe contra os adversários.
Por enquanto, Murilo é o maior pontuador do Brasil no torneio e um dos melhores da equipe na recepção. É o grande líder do grupo em quadra e parece ter recuperado a excelente forma técnica que o levou a ser apontado como o destaque da Liga Mundial de 2010.
"Chegamos aqui desacreditados, ainda não ganhamos nada, mas o vôlei do Brasil vai continuar como referência mundial por muito tempo", disse Murilo. Ele é o capitão do time, aquele que incentiva com aplausos e abraços os colegas que cometem erros bobos e ao mesmo tempo exige deles mais atenção na jogada seguinte.
"Há uma evolução conjunta, mas é claro que o Murilo está chamando para ele a responsabilidade em situações difíceis. O Dante também tem feito isso", confirmou o técnico Bernardinho.
Ao mesmo tempo que os elogia, o técnico sabe que há um detalhe, até agora neutralizado, que pode ter impacto direto no desempenho de ambos: os dois sofrem constantemente fortes dores nos ombros e devem ser operados logo após a Olimpíada de Londres.
Preparação estratégica. A seleção estudou ontem por várias horas a atuação da Itália na vitória surpreendente sobre os Estados Unidos, por 3 a 0, nas quartas de final da competição. Ficaram impressionados com a força e o aproveitamento do saque da equipe europeia.
Ontem, no Earls Court, pouco antes da classificação do time feminino à final do torneio, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ari Graça, comentava que seu maior temor hoje seria o saque da Itália.
"O que eles fizeram contra os Estados Unidos foi brincadeira. Mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", brincou o dirigente. "Vai ser um superjogo."
Quem se sair melhor hoje, disputará a medalha de ouro contra o vencedor de Bulgária e Rússia, na outra semifinal.
Num dos clássicos mais tradicionais do vôlei masculino mundial, o Brasil aposta na qualidade técnica e no poder de superação de Murilo e Dante para desequilibrar o jogo e superar a Itália, na semifinal que será realizada hoje, às 15h30 (de Brasília), no Earls Court de Londres.
A partida marca o reencontro das seleções que dominaram o esporte nas duas últimas décadas. Nos anos 90, os italianos gozavam da supremacia e ganharam mais de uma dezena de títulos internacionais, embora o ouro nos Jogos de Barcelona, em 1992, tenha ficado com o Brasil.
Perderam o posto a partir de 2001, quando Bernardinho assumiu a seleção e passou a colecionar outros tantos títulos, vários deles sobre a Itália. Nos últimos anos, o time europeu virou freguês dos brasileiros. Hoje, o equilíbrio prevalece e ninguém ousa apontar um favorito.
Pelo lado do Brasil, há dois jogadores que determinam o ritmo da seleção: Murilo e Dante. Quando estão hesitantes, a produção coletiva cai. Quando estão confiantes, como foi o caso nas últimas apresentações, a equipe se agiganta e se impõe contra os adversários.
Por enquanto, Murilo é o maior pontuador do Brasil no torneio e um dos melhores da equipe na recepção. É o grande líder do grupo em quadra e parece ter recuperado a excelente forma técnica que o levou a ser apontado como o destaque da Liga Mundial de 2010.
"Chegamos aqui desacreditados, ainda não ganhamos nada, mas o vôlei do Brasil vai continuar como referência mundial por muito tempo", disse Murilo. Ele é o capitão do time, aquele que incentiva com aplausos e abraços os colegas que cometem erros bobos e ao mesmo tempo exige deles mais atenção na jogada seguinte.
"Há uma evolução conjunta, mas é claro que o Murilo está chamando para ele a responsabilidade em situações difíceis. O Dante também tem feito isso", confirmou o técnico Bernardinho.
Ao mesmo tempo que os elogia, o técnico sabe que há um detalhe, até agora neutralizado, que pode ter impacto direto no desempenho de ambos: os dois sofrem constantemente fortes dores nos ombros e devem ser operados logo após a Olimpíada de Londres.
Preparação estratégica. A seleção estudou ontem por várias horas a atuação da Itália na vitória surpreendente sobre os Estados Unidos, por 3 a 0, nas quartas de final da competição. Ficaram impressionados com a força e o aproveitamento do saque da equipe europeia.
Ontem, no Earls Court, pouco antes da classificação do time feminino à final do torneio, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ari Graça, comentava que seu maior temor hoje seria o saque da Itália.
"O que eles fizeram contra os Estados Unidos foi brincadeira. Mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", brincou o dirigente. "Vai ser um superjogo."
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