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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/06/2016 | Veículos
Brasil e Argentina renovam acordo automotivo até 2020
Ministério da Indústria divulgou nota neste sábado para comunicar decisão.

Segundo a pasta, objetivo é livre comércio no setor a partir de 2020.


O Ministério da Indústria, Comércio e Serviços divulgou nota neste sábado (25) na qual informou que Brasil e Argentina renovaram até 2020 o acordo automotivo entre os dois países, que venceria no próximo dia 30.

Segundo o ministério, o acordo foi assinado após reuniões, na quinta (23) e na sexta (24), do Comitê Automotivo Brasil/Argentina. Ainda conforme a pasta, o objetivo é garantir a "integração produtiva e comercial" para possibiliar, a partir de 2020, o livre comércio entre os países no setor.

O acordo prevê que, para cada dólar que a Argentina exporta ao Brasil em autopeças e veículos, sem incidência de impostos, pode importar 1,5 dólar em produtos brasileiros.

"Estabeleceu-se que a relação entre o valor das importações e exportações entre as partes, dos produtos administrados, deverá observar o coeficiente de desvio sobre as exportações – flex – não superior a 1,5 no período de cinco anos (01/07/2015 a 30/06/2020)", informou o governo na nota divulgada neste sábado.

Ainda de acordo com a pasta, a partir de 1º de julho de 2019, "se alcançadas as condições para o aprofundamento da integração produtiva e o desenvolvimento equilibrado de estruturas produtivas e de comércio", o acordo passará a prever que, para cada dólar que a Argentina exportar, poderá importar 1,7 dólar.

Nota
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Ministério da Indústria, Comércio e Serviços:

Comunicado Negociação do Setor Automotivo Brasil/Argentina

Nos dias 23 e 24 de junho de 2016, realizou-se reunião do Comitê Automotivo Brasil/Argentina, que concluiu as negociações das condições para o comércio do setor entre os dois países, que prevê uma agenda de trabalho, com foco na integração produtiva e comercial equilibrada que possibilite o livre comércio a partir de 2020.

Estabeleceu-se que a relação entre o valor das importações e exportações entre as partes, dos produtos administrados, deverá observar o coeficiente de desvio sobre as exportações – flex – não superior a 1,5 no período de cinco anos (01/07/2015 a 30/06/2020).

A partir de 1º de julho de 2019, se alcançadas as condições para o aprofundamento da integração produtiva e o desenvolvimento equilibrado de estruturas produtivas e de comércio, o flex do comércio bilateral do setor automotivo será de 1,7, após prévio acordo entre as partes.

Trata-se de setor preponderante para a economia, responsável por aproximadamente metade do fluxo comercial entre os dois países. O acordo de longo prazo trará benefícios mútuos, ao conferir maior previsibilidade ao setor.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, comemorou o resultado. "Depois de muita negociação, chegamos a um acordo por mais quatro anos que traz muita previsibilidade para o setor e que estabelece bases para o livre comércio automotivo a partir de 2020, uma grande vitória para a indústria nacional", disse.

Por Filipe Matoso e Giovana Teles - G1 e da TV Globo, em Brasília
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