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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2007 | Esportes
Brasil decepciona e fica no 1 a 1 contra o Peru
O Brasil decepcionou e não conseguiu sair do 1 a 1 no jogo contra o Peru pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, na partida disputada na noite deste domingo em Lima, capital peruana. Com o resultado, o Brasil vai a cinco pontos, quatro atrás da líder Argentina. A seleção peruana tem apenas dois.

A presença de Ronaldinho Gaúcho, dúvida no jogo por conta de dores no tornozelo direito, não foi suficiente para o Brasil quebrar o tabu de há três anos não vencer disputas classificatórias fora de casa.

Com o apoio da torcida, o Peru pressionou logo no início do primeiro tempo e teve sua primeira chance de gol aos 12 minutos, quando Vargas chutou forte e a bola passou à direita da trave de Júlio César. Aos 31 minutos, a seleção peruana teve mais uma chance de abrir o placar, com uma cabeceada de Pizarro.

O Brasil começou a melhorar o seu desempenho na metade do primeiro tempo e, aos 40 minutos, Kaká abriu o placar para o Brasil. Nos acréscimos, mais uma grande chance: Kaká tocou por cobertura, mas o goleiro Penny pegou.

No segundo tempo, o Peru entrou com força no ataque em busca do empate. Aos 25 minutos, Vargas pegou um rebote de fora da área e chutou forte, marcando o primeiro gol da seleção peruana. Nos acréscimos, Juan ainda acertou o travessão, mas não havia mais tempo para o Brasil se recuperar no placar.

Nesta quarta-feira, a seleção brasileira enfrenta o Uruguai, no Morumbi. No mesmo dia, os peruanos jogam em Quito, contra o Equador.

Apáticos, Dunga e jogadores agem como se tivessem vencido
Kati Dias e João Novaes - Especial para o Diário

Foi surpreendente o descaso de Dunga na entrevista coletiva após o empate da seleção. O treinador não demonstrou nenhuma vontade de esclarecer as dúvidas dos jornalistas, deixando claro que só estava respondendo por obrigação.

Comentou secamente cinco questões, o que estava previamente acertado – a maioria de jornalistas peruanos – e rapidamente deixou a sala de imprensa.

O treinador recusou-se até a fazer uma avaliação do jogo: “Não dá para fazer uma análise profissional logo depois da partida, quando a adrenalina está alta. Podemos corrigir erros de posicionamento”.

Sobre se o resultado foi justo, mais uma vez foi vago: “Na bola, não há justo ou injusto. O Brasil começou bem, depois o Peru melhorou. Mas acho que o resultado foi justo”, disse, com total indiferença .

A frustração dos jogadores após o empate era evidente. Ficou a impressão de um “empate com gosto de derrota”. Nada, porém, que tirasse a apatia demonstrada pelos atletas dentro e fora de campo.

Apagada - Ronaldinho Gaúcho, em mais uma atuação apagada, não se esforçou para mudar as desculpas de sempre. “Foi uma infelicidade termos tomado o gol de empate. No próximo jogo temos de tirar a diferença nesse último jogo do ano e fazer a alegria do torcedor”, disse.

Trave - O zagueiro Juan, um dos poucos destaques positivos do Brasil na partida, lamentou a bola na trave no lance final do jogo: “É brincadeira, aquela bola devia ter entrado. Faltou muito pouco. É uma pena, mas valeu, lutamos muito hoje (domingo) aqui em Lima”.

Gilberto Silva também comentou o lance e elogiou a atuação do companheiro: “Infelizmente, essa última bola do Juan não entrou. Tivemos chances, fomos para cima, mas neste último lance não tivemos sorte para marcar o gol”, afirmou. (Com agências)

Kaká desequilibra: só no primeiro tempo
Fernando Ronqui - Especial para o Diário

Autor do gol da Seleção Brasileira no empate contra o Peru, domingo, Kaká foi também, apenas no primeiro tempo, o grande destaque nas quatro linhas.

Favorito a ser escolhido para receber o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa, ele parece estar assumindo, naturalmente, o papel de líder na Seleção Brasileira.

Durante todo o primeiro tempo, Kaká atuou com bastante eficiência no ataque, pelas laterais e no meio-campo. Ele foi o responsável pela criação das boas oportunidades. Uma delas, aos 37 da primeira etapa, para Robinho, que quase resultou no primeiro gol da partida.

No lance em que abriu o placar para os brasileiros, Kaká recebeu na intermediária, chutou direto e com precisão no ângulo esquerdo do goleiro. Penny ficou imóvel e apenas observou a bola tocar no travessão antes de entrar. No final da etapa inicial, teve oportunidade semelhante, mas, desta vez, Penny salvou.

Apesar da boa atuação no início do jogo, Kaká voltou mais recuado no segundo tempo, assim como o restante da equipe, e não criou boas oportunidades.

O meia reconheceu que rendeu menos na etapa final e o time deu a chance do empate aos adversários.

“O jogo no segundo tempo ficou mais lento, por isso o Brasil acabou sofrendo o gol. Acredito que no Morumbi, jogando em casa, vamos tirar a diferença”, analisou Kaká.

Por Diário Online
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