DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2017 | Setecidades
Bradesco é acusado de negar atendimento preferencial a idosa de 86 anos
Maria Aparecida ao lado da mãe, Eliotéria: situação dramática. Foto: Andréa Iseki
Filha da aposentada acusa a agência, em São Bernardo de não oferecer serviço preferencial
A aposentada Eliotéria Carmo da Paz, 86 anos, reclama não ter conseguido atendimento na agência do Bradesco na avenida João Firmino, nº 610, no Bairro Assunção, em São Bernardo. O problema ocorrreu na tarde desta terça-feira (31/01). Conforme a filha da idosa, Maria Aparecida Nogueira Lima, 50 anos, os funcionários do banco negaram atendimento preferencial nas baias de abertura de conta. O Bradesco informou que "o uso de senhas, inclusive preferenciais, são exclusivas para atendimento nos caixas".
Eliotéria sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) há dois anos e não consegue se locomover ou falar normalmente. A idosa estava internada até esta segunda-feira (30/01), após complicações médicas. Para retirar a aposentadoria, é preciso que o beneficiário comprove que está vivo e realize a renovação da senha bancária anualmente. Foi com esse intuito que a família se direcionou à agência.
“No primeiro momento, deixei minha mãe no carro porque ela não consegue andar. Fui até os caixas e retirei a senha preferencial, normalmente. Foi quando falaram que precisava alterar a conta de assinatura para impressão digital, porque ela não consegue escrever. Me dirigi às baias de abertura de conta. Foi nesse momento que não tinha senha preferencial e ao menos 10 pessoas na minha frente”, disse Maria Aparecida.
Após esperar 30 minutos, a filha da aposentada percebeu que a mãe estava passando mal dentro do carro. “Estava muito calor, foi aí que percebi que ela estava tendo problemas dentro do carro com o meu irmão. Desisti e voltei para casa muito frustrada com o atendimento. Eu falei para os atendentes e para o segurança a situação, minha mãe é idosa, eu precisava ser atendida imediatamente”, afirmou.
INDIGNAÇÃO
Maria Aparecida disse ter ficado furiosa com o que aconteceu, já que todos os funcionários procurados falaram que não poderiam fazer nada, e que nesse tipo de atendimento não tinha nenhum tipo de assistência preferencial.
Em situações normais, a filha consegue retirar o dinheiro da aposentadoria normalmente, pois só é necessário o cartão e a senha bancária. Para prova de vida e redefinição da senha, é necessária a presença de Eliotéria. Maria Aparecida esclareceu que após o acontecido vai retornar ao banco novamente e tentar ser atendida. “Também vou buscar um jeito de fazer com que alguém possa fazer esses procedimentos por ela”, completou
Em nota, o Bradesco informou que "o uso de senhas, inclusive preferenciais, são exclusivas para atendimento nos caixas. Para coletar a biometria, basta a cliente se dirigir ao atendimento preferencial indicado nas placas da agência, sem a necessidade de uso de senha". A equipe do banco ainda informou que está à disposição para atender a cliente.
A aposentada Eliotéria Carmo da Paz, 86 anos, reclama não ter conseguido atendimento na agência do Bradesco na avenida João Firmino, nº 610, no Bairro Assunção, em São Bernardo. O problema ocorrreu na tarde desta terça-feira (31/01). Conforme a filha da idosa, Maria Aparecida Nogueira Lima, 50 anos, os funcionários do banco negaram atendimento preferencial nas baias de abertura de conta. O Bradesco informou que "o uso de senhas, inclusive preferenciais, são exclusivas para atendimento nos caixas".
Eliotéria sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) há dois anos e não consegue se locomover ou falar normalmente. A idosa estava internada até esta segunda-feira (30/01), após complicações médicas. Para retirar a aposentadoria, é preciso que o beneficiário comprove que está vivo e realize a renovação da senha bancária anualmente. Foi com esse intuito que a família se direcionou à agência.
“No primeiro momento, deixei minha mãe no carro porque ela não consegue andar. Fui até os caixas e retirei a senha preferencial, normalmente. Foi quando falaram que precisava alterar a conta de assinatura para impressão digital, porque ela não consegue escrever. Me dirigi às baias de abertura de conta. Foi nesse momento que não tinha senha preferencial e ao menos 10 pessoas na minha frente”, disse Maria Aparecida.
Após esperar 30 minutos, a filha da aposentada percebeu que a mãe estava passando mal dentro do carro. “Estava muito calor, foi aí que percebi que ela estava tendo problemas dentro do carro com o meu irmão. Desisti e voltei para casa muito frustrada com o atendimento. Eu falei para os atendentes e para o segurança a situação, minha mãe é idosa, eu precisava ser atendida imediatamente”, afirmou.
INDIGNAÇÃO
Maria Aparecida disse ter ficado furiosa com o que aconteceu, já que todos os funcionários procurados falaram que não poderiam fazer nada, e que nesse tipo de atendimento não tinha nenhum tipo de assistência preferencial.
Em situações normais, a filha consegue retirar o dinheiro da aposentadoria normalmente, pois só é necessário o cartão e a senha bancária. Para prova de vida e redefinição da senha, é necessária a presença de Eliotéria. Maria Aparecida esclareceu que após o acontecido vai retornar ao banco novamente e tentar ser atendida. “Também vou buscar um jeito de fazer com que alguém possa fazer esses procedimentos por ela”, completou
Em nota, o Bradesco informou que "o uso de senhas, inclusive preferenciais, são exclusivas para atendimento nos caixas. Para coletar a biometria, basta a cliente se dirigir ao atendimento preferencial indicado nas placas da agência, sem a necessidade de uso de senha". A equipe do banco ainda informou que está à disposição para atender a cliente.
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