DATA DA PUBLICAÇÃO 05/08/2010 | Setecidades
Bombeiros resgatam vítima fatal de acidente no Rodoanel
Os bombeiros resgataram na tarde desta quarta-feira (04/08) o corpo de Antônio da Silva Pereira, 33 anos, morto em um acidente no km 82 do Rodoanel Mário Covas. De acordo com o irmão da vítima, Flávio da Silva, a ocorrência aconteceu por volta das 5h30 de terça-feira (03/08), quando a vítima fazia o trajeto de Diadema, onde morava, para o trabalho, em Mauá. O carro que Pereira dirigia saiu da pista pouco antes de entrar no viaduto e rolou a ribanceira até cair na represa Billings.
Silva afirmou que o irmão não chegou ao trabalho e não voltou para casa, por isso decidiu fazer o trajeto costumeiro de Pereira. “Fui parando em cada lugar da rodovia que não tem guard rail até encontrar o carro do meu irmão boiando na represa”, lamentou. Ele garantiu que, durante o caminho que percorreu, contou ao menos 20 pontos em que não há mureta de proteção na rodovia.
Quando encontrou o corpo, Silva entrou em contato com a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), que alertou o Corpo de Bombeiros. O capitão César Toller informou que a corporação foi acionada por volta do meio-dia desta quarta-feira (04/08). Mergulhadores foram enviados para tentar fazer o resgate, mas a vítima já estava morta. “Então chamamos uma retroescavadeira para remover o veículo e, assim, poder resgatar o corpo, que será enviado ao IML”, afirmou o capitão. Pereira deixou esposa e um filho de cinco anos.
Acidentes – Especialistas entrevistados pela reportagem antes da inauguração do Rodoanel já criticavam a obra. O professor de engenharia de transporte da Universidade Mackenzie, João Virgílio Merigi, alertou na época sobre defeitos em quase toda a malha transitável, tais como buracos, falta de defensas, ondulações, pinturas de sinalização desgastadas e pavimentação sem aderência. Alguns pontos também são sujeitos a neblina forte, o que aumenta o risco de acidentes.
O engenheiro e professor da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Luiz César Coelho foi outro a fazer críticas ao complexo viário, como pouca sinalização vertical e horizontal (placas alertando o condutor sobre cortinas de neblina e indicação de quilometragem, por exemplo).
Fluxo – A Secretaria de Transportes estima que mais 30 mil caminhões deverão passar a usar o Rodoanel por dia com as restrições ao tráfego de veículos pesados em avenidas importantes da Capital, como a Bandeirantes e a Marginal Tietê.
Em quatro meses de operação, a rodovia recebeu 5,6 milhões de veículos, sendo 60% carros de passeio e 40% caminhões. O índice dos veículos pesados, porém, atinge 57% em alguns dias da semana, maior que os 34% do trecho entre as cidades de Araçoiaba da Serra e Itapetininga da Rodovia Raposo Tavares, um dos que mais tem tráfego de caminhões no Estado.
Silva afirmou que o irmão não chegou ao trabalho e não voltou para casa, por isso decidiu fazer o trajeto costumeiro de Pereira. “Fui parando em cada lugar da rodovia que não tem guard rail até encontrar o carro do meu irmão boiando na represa”, lamentou. Ele garantiu que, durante o caminho que percorreu, contou ao menos 20 pontos em que não há mureta de proteção na rodovia.
Quando encontrou o corpo, Silva entrou em contato com a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), que alertou o Corpo de Bombeiros. O capitão César Toller informou que a corporação foi acionada por volta do meio-dia desta quarta-feira (04/08). Mergulhadores foram enviados para tentar fazer o resgate, mas a vítima já estava morta. “Então chamamos uma retroescavadeira para remover o veículo e, assim, poder resgatar o corpo, que será enviado ao IML”, afirmou o capitão. Pereira deixou esposa e um filho de cinco anos.
Acidentes – Especialistas entrevistados pela reportagem antes da inauguração do Rodoanel já criticavam a obra. O professor de engenharia de transporte da Universidade Mackenzie, João Virgílio Merigi, alertou na época sobre defeitos em quase toda a malha transitável, tais como buracos, falta de defensas, ondulações, pinturas de sinalização desgastadas e pavimentação sem aderência. Alguns pontos também são sujeitos a neblina forte, o que aumenta o risco de acidentes.
O engenheiro e professor da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Luiz César Coelho foi outro a fazer críticas ao complexo viário, como pouca sinalização vertical e horizontal (placas alertando o condutor sobre cortinas de neblina e indicação de quilometragem, por exemplo).
Fluxo – A Secretaria de Transportes estima que mais 30 mil caminhões deverão passar a usar o Rodoanel por dia com as restrições ao tráfego de veículos pesados em avenidas importantes da Capital, como a Bandeirantes e a Marginal Tietê.
Em quatro meses de operação, a rodovia recebeu 5,6 milhões de veículos, sendo 60% carros de passeio e 40% caminhões. O índice dos veículos pesados, porém, atinge 57% em alguns dias da semana, maior que os 34% do trecho entre as cidades de Araçoiaba da Serra e Itapetininga da Rodovia Raposo Tavares, um dos que mais tem tráfego de caminhões no Estado.
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