DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2018 | Cidade
Bombeiro Mirim de Mauá completa 25 anos
Nesta quinta-feira, 2/8, o espaço onde acontece o programa foi entregue revitalizado e as crianças receberam um novo uniforme.
Mais de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social e suas famílias participam do programa Bombeiro Mirim, em Mauá. Jovens de nove a 15 anos aprendem a manipular objetos de primeiros socorros, participam de palestras sobre diversos temas e entendem o valor da cidadania.
O local necessitava de mais atenção para continuar recebendo as crianças. O telhado foi consertado, o banheiro recebeu uma nova pia e chuveiros, as paredes foram pintadas e uma sala ampliada para o atendimento de assistência social. Com relação aos uniformes, a Chevron, parceira do programa, forneceu os kits contendo agasalho, calça, camiseta e boné. No momento da entrega, os alunos levaram os antigos uniformes e aqueles que estiverem em boas condições serão doados.
O Bombeiro Mirim foi instaurado em 1993, ou seja, há 25 anos e formou cerca de 1.300 jovens. Pelo menos 200 deles seguiram carreira no Corpo de Bombeiros ou outra extensão militar, deixando de lado a vulnerabilidade em que se encontravam.
Para o Cabo Robson, que tem o papel fundamental de educar os jovens na parte prática e teórica, as instruções vão além de apenas ensinar por meio de palestras: “Eles aprendem a se concentrar, entendem que o respeito é importante em qualquer lugar e nossos ensinamentos ajudam a ter foco, a seguir regras, assim até o comportamento deles melhora”, enfatizou.
A parte teórica também é levada a sério. Palestras sobre o cotidiano de famílias que passam por vulnerabilidade social transformam o modo de enxergar os problemas e dão novas atitudes. Temas como drogas, meio ambiente, sexo e cidadania são essenciais para a mudança de comportamento diário. O coordenador do programa, Diego Lima Nunes, atua na área desde 2011: “Fico muito feliz quando algum antigo aluno passa por aqui para dar um abraço e mostrar que agora estão em um bom caminho, trabalhando e constituindo família”, relembrou.
Bom exemplo
Há seis meses o estudante Samuel Nicolas Amorim, de 10 anos, participa do programa Bombeiro Mirim e, neste período, já aprendeu a fazer nós com cordas para resgatar pessoas e animais, a estancar sangramentos e outras formas de prestar socorro em caso de emergência. “Meu irmão de sete anos tem convulsão e eu aprendi a lidar com ele no momento da crise, está sendo muito bom aprender tudo”. A mãe do Samuel, Cida Amorim, de 38 anos, disse que o comportamento do filho melhorou depois de entrar no Bombeiro Mirim: “Ele é hiperativo e para mim é muito importante saber que ele não está nas ruas aprendendo coisas erradas e que ainda pode ajudar pessoas”, concluiu.
Interessados em participar do programa, que acontece de segunda a quinta-feira, deve se informar no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua região.
Mais de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social e suas famílias participam do programa Bombeiro Mirim, em Mauá. Jovens de nove a 15 anos aprendem a manipular objetos de primeiros socorros, participam de palestras sobre diversos temas e entendem o valor da cidadania.
O local necessitava de mais atenção para continuar recebendo as crianças. O telhado foi consertado, o banheiro recebeu uma nova pia e chuveiros, as paredes foram pintadas e uma sala ampliada para o atendimento de assistência social. Com relação aos uniformes, a Chevron, parceira do programa, forneceu os kits contendo agasalho, calça, camiseta e boné. No momento da entrega, os alunos levaram os antigos uniformes e aqueles que estiverem em boas condições serão doados.
O Bombeiro Mirim foi instaurado em 1993, ou seja, há 25 anos e formou cerca de 1.300 jovens. Pelo menos 200 deles seguiram carreira no Corpo de Bombeiros ou outra extensão militar, deixando de lado a vulnerabilidade em que se encontravam.
Para o Cabo Robson, que tem o papel fundamental de educar os jovens na parte prática e teórica, as instruções vão além de apenas ensinar por meio de palestras: “Eles aprendem a se concentrar, entendem que o respeito é importante em qualquer lugar e nossos ensinamentos ajudam a ter foco, a seguir regras, assim até o comportamento deles melhora”, enfatizou.
A parte teórica também é levada a sério. Palestras sobre o cotidiano de famílias que passam por vulnerabilidade social transformam o modo de enxergar os problemas e dão novas atitudes. Temas como drogas, meio ambiente, sexo e cidadania são essenciais para a mudança de comportamento diário. O coordenador do programa, Diego Lima Nunes, atua na área desde 2011: “Fico muito feliz quando algum antigo aluno passa por aqui para dar um abraço e mostrar que agora estão em um bom caminho, trabalhando e constituindo família”, relembrou.
Bom exemplo
Há seis meses o estudante Samuel Nicolas Amorim, de 10 anos, participa do programa Bombeiro Mirim e, neste período, já aprendeu a fazer nós com cordas para resgatar pessoas e animais, a estancar sangramentos e outras formas de prestar socorro em caso de emergência. “Meu irmão de sete anos tem convulsão e eu aprendi a lidar com ele no momento da crise, está sendo muito bom aprender tudo”. A mãe do Samuel, Cida Amorim, de 38 anos, disse que o comportamento do filho melhorou depois de entrar no Bombeiro Mirim: “Ele é hiperativo e para mim é muito importante saber que ele não está nas ruas aprendendo coisas erradas e que ainda pode ajudar pessoas”, concluiu.
Interessados em participar do programa, que acontece de segunda a quinta-feira, deve se informar no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua região.
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