DATA DA PUBLICAÇÃO 30/07/2013 | Setecidades
Bolsa Família diminui a desigualdade e eleva o IDH
São Caetano obteve pela terceira vez seguida o título de melhor município em qualidade de vida no País Foto: Amanda Perobelli
Índice de Desenvolvimento Humano divulgado nesta segunda é encabeçado por São Caetano
Os benefícios sociais elaborados pelo governo federal, como o Bolsa Família, contribuíram para redução da desigualdade e elevação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no País, avalia a professora da UFABC (Universidade Federal do ABC), Vanessa Elias de Oliveira, doutora em ciência política. A lista com as cidades de maior IDH foi divulgada nessa segunda-feira (29/07) e apontou, pela terceira vez seguida, São Caetano como a melhor em qualidade de vida no País.
O aumento real do salário mínimo também incorpora a série de políticas públicas que melhoraram as condições básicas no Brasil, na visão da cientista política. Nos últimos 10 anos, houve uma mudança na administração federal que passou a focar em medidas sociais. “Nos últimos anos, uma série de benefícios continuados refletiu em uma melhora significativa nos índices”, pontuou Vanessa. “O que mais impactou foi a política de aumento real do salário mínimo praticada nesse período”, disse.
O IDH por município foi elaborado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para a o Desenvolvimento) com base no censo 2010 do IBGE. A lista mostra que o ABCD se mantém com boas notas para renda per capita, educação e longevidade, eixos definidos pelo PNUD. Santo André ocupa o 14º lugar na listagem e São Bernardo, o 28º, o mesmo da Capital e de Campinas.
Os índices variam de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a situação. Pelo PNUD, entre 1991 e 2010, o IDH do Brasil cresceu 47,5%, de 0,493 para 0,727. A nota de São Caetano é 0,862, em 2010 – entre 0,800 e 1 o resultado é avaliado como muito alto. Santo André e São Bernardo também estão no nível muito alto. Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande tiveram nota média de 0,700, considerada nível alto pelo PNUD.
COMODISMO
Para a professora da UFABC, os dados do IDH podem instigar os governos estaduais a investir em políticas públicas diferenciadas para cada cidade. “Os indicadores podem pautar os estados a pensarem políticas específicas para cada município”, avaliou Vanessa.
A especialista aponta que faltam cobranças da população e do governo federal para esse tipo de atuação. “O governo estadual está acomodado, pois não é cobrado para pensar programas regionalizados. Não basta um valor baixo para que um município busque mudanças. Se não tem recursos fica difícil avançar nos índices.”
São Caetano: R$ 2 mil de renda per capita
Um dia após São Caetano completar 136 anos, a cidade recebeu nota 0,862, bem acima do índice de 1991 (0,697) ficando, pela terceira vez, em primeiro lugar na lista das cidades com maior IDH. Os dados do PNUD mostram ainda que a renda per capita subiu dos R$ 1.107,53 em 1991, para a média atual R$ 2.043,74.
“O desafio será grande, por conta do aumento da população da cidade com a verticalização dos últimos anos e das dívidas que herdei da administração passada, mas tenho certeza que São Caetano vai oferecer à população uma qualidade de vida cada vez melhor”, disse o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB).
A secretária de Educação de São Bernardo, Cleuza Repulho, avaliou que os índices municipais têm subido no setor que administra. “A qualidade do EJA tem aumentado, refletindo em maior inserção de adultos no mercado de trabalho”, afirmou a secretária.
Os benefícios sociais elaborados pelo governo federal, como o Bolsa Família, contribuíram para redução da desigualdade e elevação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no País, avalia a professora da UFABC (Universidade Federal do ABC), Vanessa Elias de Oliveira, doutora em ciência política. A lista com as cidades de maior IDH foi divulgada nessa segunda-feira (29/07) e apontou, pela terceira vez seguida, São Caetano como a melhor em qualidade de vida no País.
O aumento real do salário mínimo também incorpora a série de políticas públicas que melhoraram as condições básicas no Brasil, na visão da cientista política. Nos últimos 10 anos, houve uma mudança na administração federal que passou a focar em medidas sociais. “Nos últimos anos, uma série de benefícios continuados refletiu em uma melhora significativa nos índices”, pontuou Vanessa. “O que mais impactou foi a política de aumento real do salário mínimo praticada nesse período”, disse.
O IDH por município foi elaborado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para a o Desenvolvimento) com base no censo 2010 do IBGE. A lista mostra que o ABCD se mantém com boas notas para renda per capita, educação e longevidade, eixos definidos pelo PNUD. Santo André ocupa o 14º lugar na listagem e São Bernardo, o 28º, o mesmo da Capital e de Campinas.
Os índices variam de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a situação. Pelo PNUD, entre 1991 e 2010, o IDH do Brasil cresceu 47,5%, de 0,493 para 0,727. A nota de São Caetano é 0,862, em 2010 – entre 0,800 e 1 o resultado é avaliado como muito alto. Santo André e São Bernardo também estão no nível muito alto. Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande tiveram nota média de 0,700, considerada nível alto pelo PNUD.
COMODISMO
Para a professora da UFABC, os dados do IDH podem instigar os governos estaduais a investir em políticas públicas diferenciadas para cada cidade. “Os indicadores podem pautar os estados a pensarem políticas específicas para cada município”, avaliou Vanessa.
A especialista aponta que faltam cobranças da população e do governo federal para esse tipo de atuação. “O governo estadual está acomodado, pois não é cobrado para pensar programas regionalizados. Não basta um valor baixo para que um município busque mudanças. Se não tem recursos fica difícil avançar nos índices.”
São Caetano: R$ 2 mil de renda per capita
Um dia após São Caetano completar 136 anos, a cidade recebeu nota 0,862, bem acima do índice de 1991 (0,697) ficando, pela terceira vez, em primeiro lugar na lista das cidades com maior IDH. Os dados do PNUD mostram ainda que a renda per capita subiu dos R$ 1.107,53 em 1991, para a média atual R$ 2.043,74.
“O desafio será grande, por conta do aumento da população da cidade com a verticalização dos últimos anos e das dívidas que herdei da administração passada, mas tenho certeza que São Caetano vai oferecer à população uma qualidade de vida cada vez melhor”, disse o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB).
A secretária de Educação de São Bernardo, Cleuza Repulho, avaliou que os índices municipais têm subido no setor que administra. “A qualidade do EJA tem aumentado, refletindo em maior inserção de adultos no mercado de trabalho”, afirmou a secretária.
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