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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2013 | Setecidades
Bolsa Família beneficia mais de 360 mil pessoas na Região
Bolsa Família beneficia mais de 360 mil pessoas na Região A compra feita por Cirlândia com a renda do Bolsa Família, de R$ 170, vai para alimentação e produtos de higiene Foto: Daniel Tossato
A compra feita por Cirlândia com a renda do Bolsa Família, de R$ 170, vai para alimentação e produtos de higiene Foto: Daniel Tossato
Maior percentual está em Rio Grande da Serra, vindo em seguida Diadema, Ribeirão Pires, São Bernardo, Mauá e Sto. André

Arroz, feijão, carne, leite, macarrão, sabonete, papel higiênico. Josoel José Gusmão, 64 anos, o seu Gusmão, como é conhecido no Jardim do Estádio, em Santo André, encheu o armário da cozinha esta semana, no dia em que o benefício do Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal, caiu na conta. Com problemas de saúde, responsável pelos dois netos, seu Gusmão conta com o benefício para alimentar as crianças, comprar gás, e com um bico aqui e outro ali, corre atrás de uma renda que mês vem, mês não vem.

Assim como a família de seu Gusmão, outras 72.293 famílias recebem o benefício no ABCD, de acordo com balanço do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de setembro deste ano. Levando-se em conta que as famílias contempladas pelo programa são compostas, em média, por cinco pessoas, o beneficio deve alcançar mais de 361 mil moradores nas sete cidades, quase uma Diadema.

Todo dia 29 são R$ 134 depositados na conta de seu Gusmão. A renda põe na mesa café, almoço e jantar, além de garantir que os netos Felipe e Fabrício não faltem às aulas e tomem todas as vacinas. “O mais velho esses dias deu de não querer ir à aula, e perdemos o Bolsa. Rapidinho demos um jeito de ele voltar pra sala de aula. Agora não tem conversa.”

Só em setembro, R$ 9,67 milhões foram injetados na Região pelo Bolsa Família. E, de acordo com a concepção original do programa, a ideia é esta: criar possibilidades para os mais pobres e estimular ao mesmo tempo a economia.

Ao entrar no Bolsa Família, a família assume alguns compromissos: as crianças e jovens devem frequentar a escola; as crianças precisam ser vacinadas e ter acompanhamento nutricional; e as gestantes devem fazer o pré-natal.

Assumindo todos esses compromissos é que Cirlândia Jesus Fernandes, 29, mãe de quatro meninas, a mais nova com apenas cinco dias de vida, mantém há cinco anos a comida na mesa. Ela não pode estudar e não tem onde morar – atualmente vive num acampamento de sem-teto em Santo André.

“Por um problema no cadastro, estive um mês nesses cinco anos sem receber, e fiquei desesperada. Eu faço bicos, meu marido também, sem a renda do Bolsa não podemos ter certeza se vamos comer ou não.”

A compra feita por Cirlândia com a renda do Bolsa Família, de R$ 170, vai para alimentação e produtos de higiene.

Lula e Dilma celebram 10 anos do programa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela criação e implementação do Bolsa Família em 2003, esteve ao lado da presidente Dilma Rousseff na cerimônia pelos 10 anos do programa em Brasília realizada nesta quarta-feira (30/10) em Brasília.

No evento, o ex-presidente disse que o programa de transferência de renda desagradou a elite brasileira, e que mês a mês as críticas eram desmontadas.

“Um jornal disse que o Bolsa Família forma mendigos. Outro companheiro, que virou adversário político, dizia que era uma tragédia social. Outro dizia ser fácil entrar no programa, mas que seria muito difícil sair dele. Outros o chamavam de enganação, bolsa cabresto, bolsa ilusão, bolsa eletrodoméstico”, afirmou o ex-presidente.

Para ele, havia preconceito: “Não admitiam que se comprasse algo que não fosse feijão”.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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