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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/05/2009 | Veículos
Blindagem em alta
Desde 2003, o Brasil é o país que mais blinda veículos em todo o mundo. Segundo Fifo Anspah, vice-presidente da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), a frota que conta com proteção balística atualmente é de aproximadamente 90 mil veículos.

De acordo com Anspah, neste ano, esse mercado continua aquecido, mantendo o mesmo nível de produção de 2008, quando foram blindados no País 6.982 automóveis, considerando-se a produção das empresas associadas à Abrablin, que reúne 25 blindadoras, além de fornecedores. O vice-presidente da entidade explica que 70% das empresas de blindagem que atuam no Brasil são associadas.

Para se ter uma ideia sobre os modelos mais blindados, a Abrablin aponta que, no segundo semestre do ano passado, o primeiro do ranking foi o Toyota Corolla, seguido do Land Rover Freelander, do Chevrolet Vectra, além do Land Rover Discovery e do Mitsubishi Pajero Full.

Mas é preciso ficar atento antes de entregar um veículo a uma blindadora. Para Anspah, o mercado vem se aperfeiçoando e conquistando tecnologia para diminuir o peso e o preço da blindagem.

Segundo Rogério Garrubbo, diretor da Concept Blindagens, de Mauá, é importante que as peças sejam bem projetadas e que os materiais utilizados sejam de boa qualidade.

"Nós levantamos todos os dados e medidas dos vários automóveis no mercado e desenvolvemos os modelos para produzir as peças de aramida e de aço", explica.

Segundo ele, o peso da blindagem aumenta de 9% a 16% o peso do veículo. "Um sedã fica de 180 a 210 quilos mais pesado." Por isso, ele afirma que não recomenda a proteção para modelos que tenham áreas envidraçadas muito grandes, já que os vidros são responsáveis por boa parte do aumento do peso. "Eu não indico a blindagem para o Citroën Grand C4 Picasso, por exemplo, pois acrescentaria 300 quilos ao seu peso."

Teste indica se há infiltração

Segundo Rogério Garrubbo, da Concept Blindagens, as áreas protegidas pela aramida e pelo aço em uma blindagem padrão são o teto, as portas, as colunas, as caixas de rodas, para-lamas dianteiros e traseiros, caixas de ar e maçanetas.

Os vidros são especiais e possuem camada interna de policarbonato. Com exceção dos dianteiros, todos perdem a mobilidade. Os dianteiros permanecem móveis e acionados eletricamente, mas com o curso limitado para preservar a função da blindagem.

Após a conclusão do serviço, os carros passam por um teste de ruídos, quando são colocados em uma esteira que produz vários tipos de vibrações para indicar barulhos internos, e por um teste que revela se há pontos onde possa ocorrer infiltração de água.

Por Sueli Osório - Diário do Grande ABC
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