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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/06/2008 | Cidade
Bio como vice desagrada DEM e PPS
A escolha de Paulo Bio (PMDB) como vice-prefeito da chapa liderada por Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), causou avarias na base governista de Mauá. O vereador Manoel Lopes (DEM) e o ex-deputado federal Wagner Rubinelli (PPS) ficaram descontentes com a nomeação do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico para o cargo.

Segundo informações ventiladas quarta-feira, Lopes teria ficado insatisfeito com a escolha feita pelo bloco que apóia Chiquinho - a decisão foi aprovada pelo prefeito Leonel Damo (PV). Para o vereador, a melhor opção para a função seria sua mulher e companheira de partido, a secretária de Educação, Ângela Donatiello Lopes.

"Fui voto vencido, mas a decisão é dele (Chiquinho)", observou o democrata, ao ressaltar que seria um "presente para Mauá" ter como vice-prefeita a pessoa que tem "colocado a cidade positivamente em evidência por seu trabalho no ensino".

Lopes destacou ainda que o DEM não fechou o apoio à aliança governista e mantém diálogo com outros partidos que pretendem lançar candidatura, como o PSDB e o PT. "Na política nunca podemos dizer ‘dessa água não beberei'", completou.

Apesar do descontentamento do parlamentar, Chiquinho do Zaíra contabiliza o DEM na base de apoio à sua candidatura - a coligação pode chegar a 19 partidos, sendo 17 confirmados, além de PRB e PPS ainda sem definição. "Tudo que vem do Manoel é polêmico, ou não seria o Manoel. Sentaremos para conversar e resolveremos a situação", disse o prefeiturável, com bom-humor.

Já a situação de Wagner Rubinelli é um pouco mais complicada. Nos bastidores, comenta-se que havia um acordo para que o ex-parlamentar fosse o vice, caso Diniz Lopes (PSDB) não fosse escolhido. Chiquinho, entretanto, nega qualquer tratado. "Não houve nada disso. Não gosto quando colocam palavras na minha boca."

Sem polemizar acerca do assunto, Rubinelli enfatiza que a escolha de Chiquinho é legítima e apenas possibilita ao PPS abrir o leque de negociações com outras legendas. "Ele tem mesmo que optar pelo vice que acha ser mais adequado. Agora, o PPS inicia uma nova etapa e começa a dialogar também com outras candidaturas."

Apesar de o ex-deputado manter um discurso ameno, fontes ligadas ao PPS dizem que o partido está distante de um acordo com o bloco governista e acena apoiar o PT. Caso isso ocorra, a atitude popular-socialista teria duas conseqüências: a sigla abriria mão da chapa majoritária, ainda em pauta, e a mulher de Wagner, a vereadora Cássia Rubinelli, deixaria o PSB e não disputaria a reeleição ao Legislativo. Nesse caso, Rubinelli poderia tentar a vaga.

Por Beto Silva - Diário do Grande ABC
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