DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2017 | Setecidades
Billings registra morte de peixes em Rio Grande da Serra
Peixes mortos estão aparecendo na represa Billings, em Rio Grande da Serra, desde esta terça-feira (31/01). Foto: Andris Bovo
Ambientalistas informam que a água está turva; antiga Solvay nega que tenha ocorrido vazamentos
Desde esta terça-feira (31/01), ambientalistas e pescadores perceberam uma grande quantidade de peixes mortos na represa Billings, na altura da ponte da avenida Guilherme Pinto Monteiro, no Centro de Rio Grande da Serra. Ainda não é possível afirmar o motivo do problema ambiental, apenas o fato de que a água está turva. Em nota, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou que recebeu nesta quarta um comunicado da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de Rio Grande da Serra informando o problema foi constatato em fiscalização de rotina. Diante da denúncia, o órgão ambiental busca apurar o caso junto a Prefeitura para tomar as ações cabíveis.
“São vários peixes mortos pela bacia e os lambaris são os mais afetados”, explicou o vice-presidente do MDV (Movimento de Defesa da Vida) do ABC, José Soares da Silva. Em um dia comum, o pescador Alfredo Romano, 57 anos, costuma pegar entre dois a três quilos de lambaris no anzol. “Agora, não pego nada”, afirmou. O pescador disse ter visto, nesta terça, um barco recolhendo os peixes mortos na represa. “Quando eles chegaram próximo da ponte, a população começou a xingar. Aí eles foram embora”, afirmou.
Para o ambientalista, há duas opções para a morte dos peixes. A primeira, um possível vazamento da produção da empresa Unipar Carbocloro, que comprou as ações da Solvay Indupa, fabricante de soda cáustica e PVC, localizada na beira da represa Billings. A segunda, a intervenção que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vem realizando nas tubulações da interligação dos reservatórios Billings-Alto Tietê. “Os pescadores relataram que galhos de árvores cortados, jogados na represa, impedem que eles cheguem próximo à empresa para ver se há vazamentos”, disse.
Procurada, a empresa Unipar Carbocloro informou que percebeu a mortandade de peixes, mas negou que tenha ocorrido algum vazamento ou qualquer anomalia em relação à produção da fábrica. A empresa ainda destacou que todo o efluente do local é encaminhado para a Sabesp. O único material descartado na represa, ainda conforme a Unipar, é água de chuva e a parte sanitária.
Em relação à Sabesp, a suspeita é que, como a companhia está mexendo com a tubulação assentada no ribeirão da Estiva, afluente da Billings, a obra pode ter levantado os sedimentos que repousam no fundo da represa. Há a possibilidade de que tais sedimentos tenham alterado a qualidade da água e provocado a morte dos peixes. “Esta não é a primeira vez que isso acontece, e se o problema não for descoberto, mais espécies de peixes vão morrer, além dos lambaris”, argumentou Soares.
Procurada, a Sabesp não respondeu ao ABCD MAIOR sobre o assunto, até a postagem desta matéria.
Desde esta terça-feira (31/01), ambientalistas e pescadores perceberam uma grande quantidade de peixes mortos na represa Billings, na altura da ponte da avenida Guilherme Pinto Monteiro, no Centro de Rio Grande da Serra. Ainda não é possível afirmar o motivo do problema ambiental, apenas o fato de que a água está turva. Em nota, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou que recebeu nesta quarta um comunicado da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de Rio Grande da Serra informando o problema foi constatato em fiscalização de rotina. Diante da denúncia, o órgão ambiental busca apurar o caso junto a Prefeitura para tomar as ações cabíveis.
“São vários peixes mortos pela bacia e os lambaris são os mais afetados”, explicou o vice-presidente do MDV (Movimento de Defesa da Vida) do ABC, José Soares da Silva. Em um dia comum, o pescador Alfredo Romano, 57 anos, costuma pegar entre dois a três quilos de lambaris no anzol. “Agora, não pego nada”, afirmou. O pescador disse ter visto, nesta terça, um barco recolhendo os peixes mortos na represa. “Quando eles chegaram próximo da ponte, a população começou a xingar. Aí eles foram embora”, afirmou.
Para o ambientalista, há duas opções para a morte dos peixes. A primeira, um possível vazamento da produção da empresa Unipar Carbocloro, que comprou as ações da Solvay Indupa, fabricante de soda cáustica e PVC, localizada na beira da represa Billings. A segunda, a intervenção que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vem realizando nas tubulações da interligação dos reservatórios Billings-Alto Tietê. “Os pescadores relataram que galhos de árvores cortados, jogados na represa, impedem que eles cheguem próximo à empresa para ver se há vazamentos”, disse.
Procurada, a empresa Unipar Carbocloro informou que percebeu a mortandade de peixes, mas negou que tenha ocorrido algum vazamento ou qualquer anomalia em relação à produção da fábrica. A empresa ainda destacou que todo o efluente do local é encaminhado para a Sabesp. O único material descartado na represa, ainda conforme a Unipar, é água de chuva e a parte sanitária.
Em relação à Sabesp, a suspeita é que, como a companhia está mexendo com a tubulação assentada no ribeirão da Estiva, afluente da Billings, a obra pode ter levantado os sedimentos que repousam no fundo da represa. Há a possibilidade de que tais sedimentos tenham alterado a qualidade da água e provocado a morte dos peixes. “Esta não é a primeira vez que isso acontece, e se o problema não for descoberto, mais espécies de peixes vão morrer, além dos lambaris”, argumentou Soares.
Procurada, a Sabesp não respondeu ao ABCD MAIOR sobre o assunto, até a postagem desta matéria.
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