DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2010 | Cidade
Biblioteca de Mauá já está 206% mais cara
A obra para a construção da biblioteca central de Mauá já demandou R$ 9,78 milhões dos cofres públicos municipais, quantia 206% maior do que o preço inicial estimado pela prefeitura do município. Nesta terça-feira (13), o prefeito Oswaldo Dias (PT) assinou uma portaria autorizando o aditamento de contrato no valor de R$ 714,1 milhões com a construtora Oestevalle Construções e Saneamento Ltda., responsável pela intervenção, para a conclusão do prédio que agora vai abrigar um centro de formação para professores da rede pública.
Inicialmente, o projeto foi orçado em R$ 3,2 milhões durante a primeira passagem de Dias pela administração municipal, em 2004. Na ocasião, a empresa vencedora da licitação foi a Edivia Edificações e Incorporações Ltda., com sede em Mauá. Pela planta inicial, a estrutura teria dez andares e a cobertura. Porém, o contrato final previa a construção de 12 andares e a cobertura. Em função à alteração do prédio, Dias autorizou um aditamento de R$ 815,3 mil para a corporação.
Ao não conseguir fazer seu sucessor, Dias interrompeu a obra, que se transformou em um enorme elefante branco no centro da cidade. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) chegou a rejeitar as contas do petista devido à intervenção mal-sucedida. O projeto, no entanto, voltou a ser tocado na gestão do ex-prefeito Leonel Damo, que abriu nova licitação para finalização do prédio. A Oestevalle foi declarada vencedora do certame em 2008, mas não iniciou os trabalhos durante a administração de Damo.
Quando reassumiu a gerência do Paço, Dias deu continuidade à biblioteca, informando que o espaço iria servir para um centro de formação de professores. O valor do contrato firmado com a Oestevalle foi de R$ 4,9 milhões. A empresa já recebeu R$ 3,9 milhões do montante acordado, só que, mesmo assim, terá direito agora aos R$ 714,1 milhões do aditamento.
Inicialmente, o projeto foi orçado em R$ 3,2 milhões durante a primeira passagem de Dias pela administração municipal, em 2004. Na ocasião, a empresa vencedora da licitação foi a Edivia Edificações e Incorporações Ltda., com sede em Mauá. Pela planta inicial, a estrutura teria dez andares e a cobertura. Porém, o contrato final previa a construção de 12 andares e a cobertura. Em função à alteração do prédio, Dias autorizou um aditamento de R$ 815,3 mil para a corporação.
Ao não conseguir fazer seu sucessor, Dias interrompeu a obra, que se transformou em um enorme elefante branco no centro da cidade. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) chegou a rejeitar as contas do petista devido à intervenção mal-sucedida. O projeto, no entanto, voltou a ser tocado na gestão do ex-prefeito Leonel Damo, que abriu nova licitação para finalização do prédio. A Oestevalle foi declarada vencedora do certame em 2008, mas não iniciou os trabalhos durante a administração de Damo.
Quando reassumiu a gerência do Paço, Dias deu continuidade à biblioteca, informando que o espaço iria servir para um centro de formação de professores. O valor do contrato firmado com a Oestevalle foi de R$ 4,9 milhões. A empresa já recebeu R$ 3,9 milhões do montante acordado, só que, mesmo assim, terá direito agora aos R$ 714,1 milhões do aditamento.
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