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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/03/2016 | Internacional
Bélgica revisa número de mortos em atentados de 35 para 32
Três vítimas de dupla nacionalidade foram contadas duas vezes, diz jornal.

Entre os mais de 300 feridos, 94 ainda estão hospitalizados.


Os atentatos de 22 de março em Bruxelas deixaram 32 mortos, e não 35 como havia sido divulgado, segundo um novo balanço revisado e anunciado nesta terça-feira (29) pela ministra belga da Saúde, Maggie De Block.

De acordo com o jornal belga "Le Soir", o novo balanço tem três vítimas a menos porque elas haviam sido contadas duas vezes por terem nacionalidade dupla. Segundo a procuradria de Bruxelas, 17 das vítimas fatais são de nacionalidade belga, 15 são estrangeiros e 18 têm dupla nacionalidade.

Além disso, entre os mais de 300 feridos, 94 ainda estão hospitalizados.

A polícia belga continua buscando o principal suspeito foragido dos atentados de Bruxelas, em meio a crescentes críticas às autoridades por sua gestão da crise.

A ameaça continua sendo elevada e a investigação sobre as redes jihadistas está tomando uma dimensão europeia com prisões nos últimos dias na Bélgica, França, Itália e Holanda.

Os três suicidas, identificados rapidamente, estão estreitamente vinculados ao grupo jihadista Estado Islâmico, que reivindicou estes ataques e os de 13 de novembro em Paris que deixaram 130 mortos.

Libertação de suspeito
O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, lamentou nesta terça-feira (29) a libertação por parte da justiça belga de Fayçal Cheffou, suspeito preso em conexão com os atentados e que foi solto nesta segunda por falta de provas. Mayeur o considera um agitador e possível recrutador de jihadistas, apesar de ter sido liberado do caso dos atentados de Bruxelas.

Cheffou, de 30 anos, a princípio suspeito de ser o "homem de chapéu" do aeroporto de Bruxelas-Zaventem, foi libertado na última segunda-feira, sem condições, por falta de prova. Ele continua acusado de crimes de terrorismo, enquanto o procedimento segue o curso.

"A fronteira está entre um radical agitado e um radical recrutador, e certamente o magistrado não quis cruzar a fronteira", disse Mayeur à rádio francesa France Inter.

Este homem, que se apresenta como jornalista independente, chamou a atenção com um vídeo militante publicado na internet em meados de 2014. Em 2015, as autoridades locais suspeitaram que ele recrutava candidatos à jihad entre os vários refugiados instalados em um parque de Bruxelas.

"Este personagem veio agitar os refugiados, brigou com os representantes de ONGs, Médicos do Mundo, o Samu (serviço de ajuda) social, a plataforma cidadã que estava no local e, várias vezes, pedi uma intervenção", disse o prefeito.

"Solicitei a um magistrado, que rejeitou a intervenção e, de forma excepcional, tive que pedir uma ordem de proibição do local", completou.

O advogado de Fayçal Cheffou, Olivier Martins, disse que seu cliente forneceu dados de seu telefone celular para demonstrar que "estava em sua casa no momento dos atentados". "Não posso criticar em nada o juiz de instrução", já que "os elementos que recolheu são em sua defesa", acrescentou em declarações à rede de televisão RTBF.

Críticas
A polêmica pela libertação de Cheffou se soma às outras críticas às autoridades belgas, em particular pela vigilância de um dos jihadistas que detonou seus explosivos na última terça-feira no aeroporto e que tinha sido expulso no ano passado da Turquia.

Mas para o ministro da Justiça, Koen Geens, criticado diretamente junto ao seu colega do Interior, Jan Jambon, "não é o momento de brigarmos entre nós". "O inimigo se encontra na Síria", disse à televisão pública flamenca VRT.

Os atentados de Bruxelas deixaram 340 feridos de 20 nacionalidades. Na segunda-feira, 96 continuavam hospitalizados, 55 dos quais em cuidados intensivos. Os 35 mortos, quase todos identificados, eram de doze países.

Por G1 - France Presse
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