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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2015 | Internacional
Bebe sobrevive após ser arrastado por 2 km em deslizamento de terra
Incidente matou mais de 80 pessoas e é considerado pior desastre na Colômbia desde terremoto em 1999.

Um bebê de 11 meses sobreviveu a um grande deslizamento de terra na Colômbia que matou mais de 80 pessoas.

A mãe do bebê e outros 11 familiares morreram depois de serem levados por uma enxurrada de lama na cidade de Salgar, na província de Antioquia, noroeste do país.

Os médicos acreditam que a criança, chamada Jhosep Díaz, sobreviveu por estar dentro de um berço acolchoado, que foi arrastado por cerca de dois quilômetros pela enchente.

"Acho que não aconteceu nada com ele pois a corrente o arrastou com o colchão do berço e todo o resto", disse a prima de Jhosep, Natalia Rincón, ao jornal El Tiempo, de Bogotá.

Quando foi finalmente encontrado, Jhosep estava de bruços, coberto de lama, mas com vida.

Os médicos que atenderam o bebê afirmaram que ele estava muito frio quando foi encontrado, mas relativamente ileso.

"Estava inconsciente e não abria os olhinhos, mas estava respirando", disse o médico Jesús Antonio Guisao à agência de notícias AP.

O avô da criança, Álvaro Hernández, ficará com a custódia.

"Em meio a tantas notícias ruins, sobre a morte de 16 de nossos familiares, a sobrevivência do meu neto é um milagre", disse.

Resgate
Os trabalhos para recuperar os corpos das vítimas dos deslizamentos continuam. Já são pelo menos 84 vítimas e, entre estas, cerca de 50 foram identificadas.

O deslizamento em Salgar é o pior desastre natural na Colômbia desde o terremoto de 1999.

Moradores da região e equipes de resgate continuam as buscas em uma área de 40 quilômetros de extensão, nas margens do rio Liboriana.

A maioria dos moradores estava dormindo quando ocorreu o deslizamento, durante a madrugada.

Leidi Yasmin Alcaraz Flores, de 22 anos, estava em casa no vilarejo de La Liboriana, quando foi acordada pela mãe.

"Minha mãe disse que tínhamos de sair rapidamente. Ela disse que havia um deslizamento", contou Leidi à BBC.

"Pulei da cama, não troquei de roupa, peguei meus filhos (um bebê de quase dois anos e um menino de cinco) e saímos."

Ela conseguiu chegar a um terreno mais alto e esperou pelo socorro até o amanhecer.

"O rio chegou a ficar 15 a 20 vezes maior do que seu tamanho normal", disse à BBC um funcionário da autoridade municipal de Salgar.

Por G1 - BBC
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