DATA DA PUBLICAÇÃO 23/05/2009 | Cidade
Bebê abandonado volta para a mãe em Mauá
Após uma semana, Raimundo Damasceno Neto, de apenas 13 dias de vida, voltou para os braços da mãe, a doméstica Elizete Pereira Damasceno, 23 anos. Ela abandonou o menino - na ocasião com três dias de vida - na noite do dia 14, na Rua Dona Elvira Vitale Aletto, em Mauá. Depois, se arrependeu.
A Justiça determinou que a criança ficará temporariamente sob a responsabilidade do irmão de Elizete, Nivaldo Pereira Damasceno, que mora cerca de 30 metros do local onde a criança foi deixada. O menino foi encontrado por um policial, ficou um dia em um hospital e depois foi levado a um abrigo.
Desde quinta-feira, Raimundo está sob os cuidados dos familiares. A Vara da Infância e Juventude da cidade determinou que a guarda deve ficar com Nivaldo e sua mulher pelo prazo de 60 dias. Durante esse período, o Conselho Tutelar deve acompanhar o caso. Solteira, a doméstica havia escondido a gravidez da família, preocupada principalmente com a reação da mãe, que tem problemas de saúde.
Alívio - Com uma ligação do irmão, Elizete ficou sabendo que o filho já estava na casa da família. Ela recebeu a notícia no caminho para o abrigo onde Raimundo ficou alojado, Elizete iria até o local para amamentá-lo. "Meu irmão disse: ‘pode voltar que ele já está aqui''", conta a doméstica.
Eufórica, ela retornou imediatamente para a casa do irmão. "Na minha pressa de ir logo para casa, peguei até o ônibus errado." Segundo Elizete, a decisão da Justiça tirou um peso que a afligia desde a descoberta da gravidez, já no quinto mês de gestação. "Eu dormi bem. Um sono leve, diferente das outras noites. Parece que eu estava flutuando."
O sono, porém, só foi possível na manhã de ontem. Segundo ela, a primeira noite foi inteiramente dedicada ao filho, que mamou várias vezes durante a madrugada. Com um sorriso largo que deu lugar aos olhos lacrimejantes de uma semana atrás, a mãe afirma que agora seu pensamento é apenas cuidar da criança e do seu futuro.
A Justiça determinou que a criança ficará temporariamente sob a responsabilidade do irmão de Elizete, Nivaldo Pereira Damasceno, que mora cerca de 30 metros do local onde a criança foi deixada. O menino foi encontrado por um policial, ficou um dia em um hospital e depois foi levado a um abrigo.
Desde quinta-feira, Raimundo está sob os cuidados dos familiares. A Vara da Infância e Juventude da cidade determinou que a guarda deve ficar com Nivaldo e sua mulher pelo prazo de 60 dias. Durante esse período, o Conselho Tutelar deve acompanhar o caso. Solteira, a doméstica havia escondido a gravidez da família, preocupada principalmente com a reação da mãe, que tem problemas de saúde.
Alívio - Com uma ligação do irmão, Elizete ficou sabendo que o filho já estava na casa da família. Ela recebeu a notícia no caminho para o abrigo onde Raimundo ficou alojado, Elizete iria até o local para amamentá-lo. "Meu irmão disse: ‘pode voltar que ele já está aqui''", conta a doméstica.
Eufórica, ela retornou imediatamente para a casa do irmão. "Na minha pressa de ir logo para casa, peguei até o ônibus errado." Segundo Elizete, a decisão da Justiça tirou um peso que a afligia desde a descoberta da gravidez, já no quinto mês de gestação. "Eu dormi bem. Um sono leve, diferente das outras noites. Parece que eu estava flutuando."
O sono, porém, só foi possível na manhã de ontem. Segundo ela, a primeira noite foi inteiramente dedicada ao filho, que mamou várias vezes durante a madrugada. Com um sorriso largo que deu lugar aos olhos lacrimejantes de uma semana atrás, a mãe afirma que agora seu pensamento é apenas cuidar da criança e do seu futuro.
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