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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/05/2009 | Cidade
Bebê abandonado em Mauá deixa hospital e vai para abrigo
O bebê que foi abandonado pela mãe anteontem em Mauá saiu do Hospital Radamés Nardini, onde ficou internado, e foi levado para um abrigo da cidade. A mudança foi determinada pela Vara da Infância e Juventude. Ele deverá ficar no local até a definição da Justiça sobre sua guarda.

A decisão revoltou os familiares da mãe da criança, a empregada doméstica Elizete Pereira Damasceno, 23 anos. "Estão violando a lei, que dá prioridade que a criança fique com a família. E nós nos prontificamos a ficar com ele", afirmou a cunhada da jovem, Ildene Pereira Damasceno, 40.

Ontem, o Conselho Tutelar de Mauá entregou relatório à Justiça recomendando que a criança volte a ficar sob os cuidados da família da mãe. Elizete havia abandonado o filho, então com três dias de vida, na quarta-feira, próximo à casa do irmão dela, na Rua Dona Elvira Vitale Aletto, no Jardim Itapark, em Mauá.

A doméstica deu à luz no domingo, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Mas com receio da reação da família, escondeu a gravidez, que descobriu já no quinto mês de gestação. A principal preocupação era com a mãe, de 65 anos, que enfrenta problemas de saúde.

Horas depois de abandonar o recém-nascido, porém, ela se arrependeu, ligou para a polícia e contou o que havia feito. Anteontem ela registrou o bebê, com o nome de Raimundo Damasceno Neto, uma homenagem póstuma ao avô materno do menino.

Na avaliação dos conselheiros tutelares, a criança não vai correr risco aos cuidados da doméstica e de seus familiares. O irmão dela, o operador de máquina Nivaldo Pereira Damasceno, 44 anos, e sua mulher, Ildene, se comprometeram a acolher Elizete e o menino e dar toda a assistência que os dois necessitarem.

Segundo os conselheiros tutelares que analisaram o caso, a doméstica, embora tenha abandonado o bebê, tomou precauções para protegê-lo, o que foi levado em consideração para recomendar que ele volte a ficar sob a guarda da família.

Entre os pontos que influenciaram na avaliação está o fato de ela ter deixado o recém-nascido agasalhado e em um ponto próximo da casa de seu irmão e de onde Elizete poderia observá-lo. "Isso significa que ela gostaria de ficar próxima do filho. Mesmo na hora do desespero, tomou algumas precauções, afirma a conselheira Maria Aparecida Resende.

Além dos familiares, os conselheiros ouviram ainda os patrões da doméstica, que trabalha há quase dois anos e meio em uma casa de família em São Paulo. "Não teve um depoimento negativo contra ela", revela o conselheiro Valides Ribeiro, responsável pelo caso.

Por Deh Oliveira - Diário do Grande ABC / Foto: André Henriques
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