DATA DA PUBLICAÇÃO 12/04/2013 | Cidade
Batoré vai disputar vaga de deputado federal
Desiludido com a rotina na Câmara de Mauá, o vereador Ivan Gomes, o Batoré (PP), deseja mudar de ares e se candidatará a deputado federal em 2014. O progressista avalia que o seu campo de atuação o dificulta a levar ao município recursos por meio de emendas parlamentares do Congresso Nacional. Além disso, ele avalia que sua postura independente ao Paço pode limitar ainda mais o trabalho no Parlamento mauaense.
Batoré afirma que essa será a sua última passagem na Câmara de Mauá, independentemente se terá sucesso na empreitada para a Câmara dos Deputados no próximo ano. Afinal, o vereador enxerga que ele ou qualquer colega de Câmara só terá atuação satisfatória se tiver "boa vontade" com o prefeito. No caso dele, o discurso de independência ao Executivo trava ainda mais o seu trabalho.
"É muito pouco o que posso fazer por Mauá diante do que o município precisa. Se seguir como vereador, continuarei pedindo para tapar buraco, instalação de guarita de segurança...", justifica.
Para o progressista, um eventual governo municipal de Vanessa Damo (PMDB), derrotada por Donisete no ano passado, facilitaria o seu trabalho no Legislativo, embora descarte que tivesse acordado alguma secretaria com a deputada estadual. A aproximação com a peemedebista é grande e o vereador acredita que possa contar com a parceria dela na campanha para deputado federal, independentemente das diferenças partidárias.
Essa será a segunda tentativa de Batoré em eleição para deputado federal. A primeira experiência foi em 2010, na qual colecionou 23.046 votos. A linha de corte do PP se deu com Aline Correa, que se elegeu com 78.317 sufrágios.
Batoré acredita que tem potencial para conseguir sorte melhor no próximo pleito, embora admita que não terá condições financeiras de fazer uma campanha de visibilidade. O vereador tentará articular junto à executiva estadual do PP mais tempo de exposição na televisão, o que, segundo ele, pode ser determinante para desta vez garantir a passagem para Brasília.
TIRIRICA
"Prefiro perder como o Batoré do que ganhar como Tiririca (PR-SP). Não farei gracinha para buscar votos. Ser deputado federal é algo sério. Tiririca virou fenômeno com uma campanha cômica, o que sou contra, pois isso tira a seriedade na política e dá a impressão que nós, humoristas, não levamos nada a sério." É assim que Batoré analisa sua candidatura, quando questionado se adotará estratégia semelhante à do colega humorista.
Perante o slogan ‘pior do que está, não fica', Tiririca usou o humor para conseguir 1.353.820 votos. No entanto, atrás do palhaço estavam publicitários e políticos de renome.
A comparação entre Batoré e Tiririca se torna inevitável pela atuação de ambos na área do humor. O vereador avalia até que o colega de profissão tirou votos dele em 2010. Mas Tiririca não pretende disputar a reeleição. "Não vou conseguir todos os votos do Tiririca nem preciso de todos eles. Mas, se ele não se candidatar, ajuda", discorreu.
Batoré afirma que essa será a sua última passagem na Câmara de Mauá, independentemente se terá sucesso na empreitada para a Câmara dos Deputados no próximo ano. Afinal, o vereador enxerga que ele ou qualquer colega de Câmara só terá atuação satisfatória se tiver "boa vontade" com o prefeito. No caso dele, o discurso de independência ao Executivo trava ainda mais o seu trabalho.
"É muito pouco o que posso fazer por Mauá diante do que o município precisa. Se seguir como vereador, continuarei pedindo para tapar buraco, instalação de guarita de segurança...", justifica.
Para o progressista, um eventual governo municipal de Vanessa Damo (PMDB), derrotada por Donisete no ano passado, facilitaria o seu trabalho no Legislativo, embora descarte que tivesse acordado alguma secretaria com a deputada estadual. A aproximação com a peemedebista é grande e o vereador acredita que possa contar com a parceria dela na campanha para deputado federal, independentemente das diferenças partidárias.
Essa será a segunda tentativa de Batoré em eleição para deputado federal. A primeira experiência foi em 2010, na qual colecionou 23.046 votos. A linha de corte do PP se deu com Aline Correa, que se elegeu com 78.317 sufrágios.
Batoré acredita que tem potencial para conseguir sorte melhor no próximo pleito, embora admita que não terá condições financeiras de fazer uma campanha de visibilidade. O vereador tentará articular junto à executiva estadual do PP mais tempo de exposição na televisão, o que, segundo ele, pode ser determinante para desta vez garantir a passagem para Brasília.
TIRIRICA
"Prefiro perder como o Batoré do que ganhar como Tiririca (PR-SP). Não farei gracinha para buscar votos. Ser deputado federal é algo sério. Tiririca virou fenômeno com uma campanha cômica, o que sou contra, pois isso tira a seriedade na política e dá a impressão que nós, humoristas, não levamos nada a sério." É assim que Batoré analisa sua candidatura, quando questionado se adotará estratégia semelhante à do colega humorista.
Perante o slogan ‘pior do que está, não fica', Tiririca usou o humor para conseguir 1.353.820 votos. No entanto, atrás do palhaço estavam publicitários e políticos de renome.
A comparação entre Batoré e Tiririca se torna inevitável pela atuação de ambos na área do humor. O vereador avalia até que o colega de profissão tirou votos dele em 2010. Mas Tiririca não pretende disputar a reeleição. "Não vou conseguir todos os votos do Tiririca nem preciso de todos eles. Mas, se ele não se candidatar, ajuda", discorreu.
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