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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2008 | Cultura
Batalha entre novas musas no cinema
Musas cult, Natalie Portman, 27 anos, e Scarlett Johansson 23, medem forças no drama histórico A Outra, do inglês Justin Chadwick, que chega apenas a algumas salas de São Paulo. A vencedora é a mignon Natalie (que em Closer, de 2005, explicitou todo o sex appeal que poucos, além dos fãs da série Star Wars viam na jovem atriz). A voluptuosa Scarlett também não está mal, mas seu personagem não evolui.

É certo que o veredicto favorável à Natalie se dá principalmente por conta da personagem, que, pelo grande poder de sedução, provocou mudanças profundas na Inglaterra comandada por Henrique VIII (1491-1547). Ela interpreta Ana Bolena (ou Anne Boleyn, no original), a segunda mulher do soberano inglês, que teve a cabeça cortada a mando do marido em 1536.

Da união, nasceu Elizabeth I, a Rainha Virgem, vivida por Cate Blanchett em duas cinebiografias (a mais recente, Elizabeth - A Era de Ouro, está disponível para locação).
Diretor de TV, Chadwick filmou sobre roteiro inspirado no livro da queniana Phillipa Gregory. A base do argumento da produção é bastante conhecida das aulas de história sobre a fundação da igreja anglicana. Desvela a aniquiliação de uma família por conta da ambição do patriarca. Traições, escândalos sexuais e conspirações são os ingredientes principais.

A seqüência inicial mostra o pai da futura rainha, o Conde de Wiltshire (Mark Rylance), dizendo à mulher (Kristin Scott Thomas), que recusou proposta de casamento para Ana, então criança. Argumenta que tem planos melhores e, em lugar da primogênita, prometeu a caçula, Maria (interpretada por Scarlett Johansson da adolescência à idade adulta).

O diálogo sintetiza o mote da família: ascender à Corte a fim de acumular todos os títulos possíveis. A oportunidade perfeita surge depois que a mulher de Henrique VIII (Eric Bana), a espanhola Catarina de Aragão (Ana Torrent), dá à luz a uma menina. O tio das Bolena, o Duque de Norfolk (David Morrissey) planeja então transformar Ana na amante oficial do soberano, aquela que lhe daria um herdeiro.

Mas o gênio forte da garota afasta a possibilidade. A inocente Maria, já casada com o antigo pretendente da irmã, é então cooptada para o cargo, feitos os acertos com o marido.
Ocorre então a primeira ruptura na família. Ana se sente traída e não engole o alto posto da irmã na nobreza. A situação piora quando Maria resolve contar ao pai sobre o casamento secreto de Ana com o jovem nobre Henry Percy. A união é anulada e, a rebelde enviada à França, de onde retorna, transformada em uma máquina persuasiva.

Agora, é a vez de Ana retribuir os puxões de tapete da irmã, acamada por conta de complicações na gravidez do filho bastardo do rei. A primogênita enlouquece Henrique VIII: recusa investidas e presentes até que ele prometa fazê-la rainha. Para tanto, rompe com a Igreja Católica, que se opõe à segunda união, e divide o reino ao meio.
Na urgência de manter o poder, a rainha envolve o irmão, George (Jim Sturgess) em um escândalo de conseqüências impensáveis. Todo feito sob essa ótica, a produção só reforça a imagem ardilosa com que Ana Bolena foi retratada nos livros didáticos.

Por Ângela Corrêa - Diário do Grande ABC
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