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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/06/2015 | Economia
Basf decide desativar fábrica em São Bernardo
Basf decide desativar fábrica em São Bernardo Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
A Basf anunciou ontem que, até o fim do ano, irá desativar a fábrica de poliamida e compostos de plástico de engenharia no Brasil, localizada em São Bernardo. A companhia não detalha os motivos do fechamento, mas cita que as “condições desfavoráveis do mercado” influenciaram na decisão. Cerca de 95 funcionários serão afetados. A planta em questão, na altura do km 18 da Via Anchieta foi adquirida pela multinacional alemã em 2012 e funciona há pelo menos 20 anos. Antes da venda, a fábrica pertencia à Mazzaferro, empresa fundada em 1953 e que hoje ainda mantém outras duas unidades no Estado, sendo uma em Diadema e outra na Capital.

Em novembro, um incêndio atingiu a unidade, deixando-a inativa por aproximadamente dois meses. Após o acidente, “a empresa decidiu, devido às condições desfavoráveis do mercado, não reconstruir a planta e encerrar a produção da fábrica de poliamida Anchieta”, informa a Basf, por meio de nota.

Mesmo com o fechamento, a multinacional garante que o abastecimento dos clientes na América do Sul não será prejudicado e que o fornecimento continuará sendo feito por meio das plantas nos Estados Unidos, China, Alemanha e Bélgica. A unidade da Anchieta produz poliamida (fibra sintética de plástico) e compostos destinados a aplicações de filmes e monofilamentos, além de plásticos de engenharia, matéria-prima para a fabricação de autopeças como painéis de carros e paralamas.

O Sindicato dos Químicos do ABC fará assembleia em frente à fábrica na tarde de hoje para discutir com os trabalhadores medidas alternativas de proteção ao emprego. “Vamos tentar garantir que os funcionários sejam remanejados para outras unidades da empresa”, comenta o presidente da entidade, Raimundo Suzart. A Basf possui outra planta em São Bernardo, no bairro Demarchi, onde produz tintas e vernizes. Cerca de 1.400 pessoas atuam no local.

Suzart diz ter sido informado somente ontem sobre o fechamento da unidade e criticou a companhia por não ter procurado o movimento sindical antecipadamente. “Infelizmente, essa é uma política da empresa. Quando eles fecharam a fábrica de Mauá, há mais ou menos dois anos, também não discutiram.” Nessa cidade, o ramo de atuação era a produção de poliuretanos.

Em relação aos 95 trabalhadores atingidos pela decisão, a Basf informa que “irá oferecer um pacote interno de requalificação profissional e preparação dos colaboradores para a busca de novas oportunidades de emprego”.

A companhia conta com 13 endereços no Brasil, contando a unidade da Anchieta. A sede administrativa, que já foi localizada no Grande ABC, hoje funciona na Avenida das Nações Unidas, no Morumbi, em São Paulo. No ano passado, a empresa declarou receita líquida consolidada na ordem de R$ 8 bilhões – aproximadamente 2,9% a mais do que o desempenho de 2013.

Por Fabio Munhoz - Diário do Grande ABC
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