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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2009 | Cidade
Base de Mauá declara independência
Os vereadores de Mauá voltaram do recesso em clima de independência. Com isso, apesar de manter 13 dos 17 vereadores em sua base de sustentação, o prefeito Oswaldo Dias (PT) tem encontrado dificuldades em emplacar projetos polêmicos.

O petista enviou à Câmara neste semestre nove projetos. Nenhum entrou em regime de urgência para ser apreciado em plenária. Sete chegaram na última terça, pouco antes da votação e só serão discutidos nesta semana.

Governistas alegam que as proposituras, antes encartadas na Ordem do Dia em caráter de urgência, agora necessitam de estudos mais específicos, o que torna obrigatória sua passagem pelas comissões do Legislativo.

Coincidência ou não, a medida começou a ser adotada após o prefeito petista encaminhar uma alteração na lei orgânica que diminuiria significativamente o poder dos parlamentares. A intenção da proposta era descartar a necessidade de aprovação dos vereadores no fechamento de convênios. A propositura do prefeito foi encaminhada à Casa em junho, entretanto, ainda não foi discutida e votada. (veja mais ao lado)

"O projeto estava em tramitação nas comissões, mas foi adiado por tempo indeterminado. Acho, inclusive, que não deve voltar à pauta", explicou o vereador Marcelo Oliveira (PT).

O petista alegou que o fato de não votar projetos do Executivo com urgência não significa distanciamento da administração de Oswaldo. "Quando o projeto é mais polêmico, sentamos e conversamos. Fazemos o que é melhor para cidade que, neste casos específicos, é debater a melhor saída", declarou.

O presidente da Câmara, Rogério Santana (PT), defendeu que a independência conquistada nos últimos meses pela situação mostra a harmonia com o governo. "Os projetos só entraram em regime de urgência se realmente forem emergenciais. Os outros, tramitaram normalmente. Não adianta votar nada no afogadilho e o governo entendeu isso. Somos sustentação e aprovamos todos os projetos enviados pelo Executivo, mas precisamos ter liberdade para deliberar."

Sem intermediação - Apontado como pivô dos desentendimentos entre Prefeitura e Câmara, o secretário de Governo e braço direito de Oswaldo, José Luiz Cassimiro, tem aparecido cada vez menos para intermediar discussões no Legislativo. Os petistas afirmaram que as desavenças são parte do passado e enalteceram que todos os projetos são discutidos em reuniões entre os parlamentares.

"Entendemos que em alguns casos é melhor sentar e discutir com a base para esclarecer as possíveis dúvidas", justificou Rogério.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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