DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2011 | Geral
Barrinha, em São José do Vale do Rio Preto, implora por doações
Uma mulher com uma placa pendurada no pescoço com os dizeres “precisamos de doações” parou o carro da equipe do R7, neste domingo (16), em São José do Vale do Rio Preto, na região serrana do Rio de Janeiro. Idê Ribeiro é definida por sua perseverança. Ela vive no bairro da Barrinha , um dos mais atingidos na cidade pela chuva de quarta-feira. Os poucos carros que passam na região, que está sem comunicação com outros municípios, ela alerta que a ajuda tem que continuar.
- Cada pessoa ajuda do jeito que pode. O meu foi a placa, pois o abrigo, na Igreja, e a arrecadação de doações, na escola, está afastada da rua principal, alguém precisava ficar na beirada para avisar que estamos aqui.
De acordo com a associação de moradores de Barrinha, 38 casas foram afetadas e mais de 200 pessoas estão desabrigadas. O presidente da associação, Jorge Lima Bulhões, disse que é preciso pensar nas semanas que virão.
– Ainda necessitamos de cesta básica, colchão, roupa de cama, e remédio e soro para diarréia, dor e infecção. Também precisa ser feito um trabalho de cadastramento de quem realmente precisa e foi afetado pela chuva, pois há muita gente se aproveitando.
Além dos produtos doados normalmente, é preciso considerar as situações especiais. Nilza Maria Zimbrão pede ajuda para conseguir um colchão de casca de ovo para seu marido que é paraplégico e precisa estar sempre com sondas.
- Preciso de ajuda para cuidar do meu marido e do meu filho, que é especial. Se fosse possível conseguir uma cama de hospital ajudaria bastante.
No abrigo no bairro estão dormindo cerca de 30 pessoas, no entanto, mais de 200 dependem das refeições oferecidas. Assim, o que ainda falta na lista de doações para a cozinha é principalmente, açúcar, pó de café, garfos, facas, copos. A voluntária Josimar da Conceição Tomás, de 37 anos, é a cozinheira chefe, que com cerca de dez ajudantes prepara as quatro refeições ao longo do dia.
- Precisamos de panelas e potes grandes pois cozinhamos para muita gente. E um outro fogão. Chegamos aqui às 6h30 e vamos embora às 22h.
O almoço de domingo foi arroz, farofa, salada de maionese e carne moída. E de sobremesa, salada de fruta e doce de banana.
- Cada pessoa ajuda do jeito que pode. O meu foi a placa, pois o abrigo, na Igreja, e a arrecadação de doações, na escola, está afastada da rua principal, alguém precisava ficar na beirada para avisar que estamos aqui.
De acordo com a associação de moradores de Barrinha, 38 casas foram afetadas e mais de 200 pessoas estão desabrigadas. O presidente da associação, Jorge Lima Bulhões, disse que é preciso pensar nas semanas que virão.
– Ainda necessitamos de cesta básica, colchão, roupa de cama, e remédio e soro para diarréia, dor e infecção. Também precisa ser feito um trabalho de cadastramento de quem realmente precisa e foi afetado pela chuva, pois há muita gente se aproveitando.
Além dos produtos doados normalmente, é preciso considerar as situações especiais. Nilza Maria Zimbrão pede ajuda para conseguir um colchão de casca de ovo para seu marido que é paraplégico e precisa estar sempre com sondas.
- Preciso de ajuda para cuidar do meu marido e do meu filho, que é especial. Se fosse possível conseguir uma cama de hospital ajudaria bastante.
No abrigo no bairro estão dormindo cerca de 30 pessoas, no entanto, mais de 200 dependem das refeições oferecidas. Assim, o que ainda falta na lista de doações para a cozinha é principalmente, açúcar, pó de café, garfos, facas, copos. A voluntária Josimar da Conceição Tomás, de 37 anos, é a cozinheira chefe, que com cerca de dez ajudantes prepara as quatro refeições ao longo do dia.
- Precisamos de panelas e potes grandes pois cozinhamos para muita gente. E um outro fogão. Chegamos aqui às 6h30 e vamos embora às 22h.
O almoço de domingo foi arroz, farofa, salada de maionese e carne moída. E de sobremesa, salada de fruta e doce de banana.
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