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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/11/2011 | Turismo
Barão francês foi responsável pela reinvenção das Olimpíadas
Do alto da antiguidade das ruínas de Olímpia, os turistas imaginam a história dos 293 jogos olímpicos originais que, realizados entre 776 a.C. e 393 d.C., inspiraram a recriação desses eventos esportivos em nível mundial pelo barão francês Pierre de Coubertin (1863-1937).

Coubertin imaginava um mundo sem guerras e sonhou com um mundo em que as disputas fossem resolvidas no campo esportivo. Pedagogo e historiador, recriou na era moderna as Olimpíadas, mais precisamente em Atenas, nos idos 1896.

Embora Olímpia não tenha conservado muito do seu aspecto original, suas ruínas encerram um enorme significado. Não foi por acaso que o local também serviu de cenário para uma pantomima hitlerista, quando uma cerimônia de cunho nazista ali esteve para acender a tocha dos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936.

Alguns dos pontos marcantes do sítio arqueológico estão mais próximos à sua entrada: são as ruínas da Palestra e do Ginásio, onde, na Antiguidade, aconteciam treinos dos atletas.

No primeiro, praticava-se luta e salto a distância. No segundo, arremesso de disco e dardo, além de corrida, graças ao seu amplo espaço.

Indo ao sítio arqueológico, não deixe de visitar, logo ao lado, o Museu Arqueológico de Olímpia, para onde foram movidas todas as peças e obras encontradas no local.

Como exemplo, estão lá diversas esculturas que decoravam lados leste e oeste do templo de Zeus. Respectivamente, representavam uma corrida de bigas, com o deus no centro; e seu filho Apolo, no meio de uma cena sobre uma batalha com centauros.

O viajante também é recebido pela famosa estátua de Hermes de Praxíteles, bem conservada. Criada no século 4º a.C. pelo escultor ateniense que dá nome à obra, mostra o deus grego cuidando de seu meio-irmão Dionísio quando bebê.

Vale adquirir em quiosque local o livro "Olímpia e os Jogos Olímpicos - Os monumentos na época e agora" (15 euros, ou cerca de R$ 36), especialmente por mostrar em transparências ilustrações de como seriam os templos antigamente, sobre fotos atuais. Em sete versões, cada uma em uma língua, inclui espanhol ou inglês, mas não português.

Para quem vai à Olímpia num cruzeiro marítimo, no entanto, repare que o navio aporta em Katakolon, longe do sítio arqueológico. Então, é mais seguro comprar excursão a bordo para garantir retorno a tempo, já que a embarcação fica atracada apenas por cerca de cinco horas.

Por Maurício Kanno, Enviado ao Mediterrâneo - Folha Online
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