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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2012 | Cidade
Barão de Mauá pede ajuda em Brasília
Barão de Mauá pede ajuda em Brasília  Sete mil pessoas vivem nos prédios do Barão de Mauá. Foto: Luciano Vicioni
Sete mil pessoas vivem nos prédios do Barão de Mauá. Foto: Luciano Vicioni
Moradores veem em Programa Justiça Plena do Conselho Nacional da Justiça chance de solucionar caso

Os moradores do Condomínio Residencial Barão de Mauá, em Mauá, se reuniram com representantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em Brasília, na segunda-feira (30/01), com a intenção de pôr fim à espera de 11 anos das famílias que habitam os 54 prédios construídos em solo contaminado, onde funcionava antigo lixão industrial e hospitalar na década de 1980. Desde a descoberta, o espaço passou por várias investigações ambientais e apesar de o caso correr na Justiça não houve, até o momento, nenhuma decisão definitiva.

De acordo com a moradora do condomínio Wanessa Bomfim, que agendou e participou da reunião em Brasília, o caso foi apresentado na ordem cronológica. “Reforçamos a preocupação com as 7 mil vidas que estão expostas diariamente à contaminação e com os dados da Cetesb de que 11 dos 54 prédios possuem risco de explosão”, comentou, referindo-se à decisão da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), apresentada em setembro de 2011, para remover parte dos moradores do conjunto.

Durante a reunião com o CNJ, Wanessa, a síndica Tânia Regina Silva e o advogado dos moradores José Luiz Corazza Moura, que também participaram do encontro, conhceram o Programa Justiça Plena. A medida visa monitorar e agilizar a tramitação de ações de grande repercussão social que estejam, por qualquer motivo, enfrentando obstáculos na Justiça. Um dos últimos casos de sucesso do programa foi o do assassinato da deputada federal de Alagoas Ceci Cunha. Após 13 anos de empecilhos, a interferência do programa garantiu que o caso fosse solucionado.

Documentos - Para a conclusão do pedido de ajuda e inclusão do caso no programa, os moradores ainda terão de entregar algumas documentações ao CNJ, ao Ministério do Meio Ambiente e ao Congresso Nacional. Apesar disso, a esperança de que o caso seja solucionado reacendeu nos moradores.

“Não podemos aceitar o descaso, pois estamos falando de vidas. É a morosidade do Judiciário, a omissão da Prefeitura. Isso é vergonhoso. Temos 17 vereadores na Câmara e ninguém levantou da cadeira para buscar solução para esse caso”, desabafou Wanessa.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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