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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/01/2009 | Cidade
Barão de Mauá está sem auxílio médico
Os moradores do Residencial Barão de Mauá, em Mauá, estão sem acompanhamento médico desde outubro, quando a Prefeitura de Mauá demitiu os funcionários que faziam parte da equipe do PSF (Programa Saúde da Família) que fazia um trabalho exclusivo no local.

Morando em área que no passado abrigou um lixão e contaminada com 44 substâncias tóxicas, as famílias que habitam os apartamentos necessitam de acompanhamento médico permanente conforme determinou relatório do Ministério da Saúde em 2004.

Os moradores do residencial disseram que as equipes itinerantes que visitavam os apartamentos para fazer avaliação da saúde dos pacientes, e o plantão de atendimento, que, fazia uma série de avaliações no próprio condomínio, não estão mais sendo realizadas.

Moradora do Barão de Mauá há 10 anos, Tereza dos Reis Pezente, 67 anos, que sofre de problemas de alergia, precisou forçar a memória para lembrar da última vez que abriu as portas para os agentes. "Acho que foi em setembro", disse Tereza.

Sofrendo de diabetes, pressão alta e com problemas de colesterol, Paulo Sérgio Alves da Silva, 52, conseguia agilizar seu atendimento na unidade de Saúde do bairro por meio dos profissionais que faziam o atendimento no condomínio. Porém, não recebe auxílio do Saúde da Família há cerca de dois meses.

Procurada pela reportagem durante toda a tarde de ontem, a Prefeitura de Mauá não se pronunciou sobre o caso. No final de outubro do ano passado, alegando a necessidade de diminuir despesas, a administração anunciou a demissão de 360 funcionários que trabalhavam nas nove unidades do PSF (Programa Saúde da Família).

A crise na Saúde em Mauá é pública e notória desde o início do segundo semestre de 2008. A ausência de remédios para a população e o baixo estoque de materiais básicos para realizar o atendimento se agravaram no final de agosto, quando a Home Care - empresa responsável pelo gerenciamento e distribuição de medicamentos e acusada de participar de esquema de fraude em licitações públicas - rompeu o contrato com a Prefeitura alegando o não-pagamento de uma dívida estimada, à época, em R$ 4 milhões.

Por André Vieira - Diário do Grande ABC / Foto: Andréa Iseki
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