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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2011 | Turismo
Banhos públicos devem passar por reforma em Budapeste
Ameaçados de ruína, os célebres banhos públicos de Budapeste devem passar por um amplo programa de renovação.

Desde 1950, nenhuma reforma foi realizada nos banhos de Kiraly, um dos maiores e mais antigos da cidade, construídos em 1565. A argamassa está desmoronando e a tubulação enferrujando em um calor úmido. Os pequenos postigos, em torno do domo otomano, e que deixam entrar os raios de luz, transmitindo uma atmosfera de magia ao local, estão carcomidos pelo mofo.

"As termas precisam de trabalhos de reforma", resuem o arquiteto Laszlo Miko, encarregado das obras.

Outros estabelecimentos famosos, provenientes do período otomano, como as termas de Racz, Lukacs e Rudas e os banhos públicos como Gellert ou Szechenyi estão passando ou já passaram por trabalhos de renovação.

Apesar da paralisação dos financiamentos públicos para as fontes há cinco anos, a cidade de Budapeste votou, em 2010, uma ajuda de 2,5 milhões de euros para a administração dos célebres banhos e sua restauração.

Esta soma, no entanto, está longe de ser suficiente: a cidade conta com uma centena de fontes e cerca de 50 spas por onde correm, diariamente, 70 milhões de litros de água termal.

Nos banhos públicos de Rudas, erguidos também pelos turcos em 1571-1572, a fachada perdeu o viço, mas o interior voltou a recuperar a beleza graças às reformas avaliadas em 1,8 milhão de euros, com 80% financiados pela União Europeia, segundo Gyorgy Kozak, diretor de desenvolvimento da empresa municipal de exploração das termas (BGYH).

A BGYH deve apelar para a generosidade de Bruxelas para renovar os 13 banhos e piscinas que administra.

A renovação dessas instalações termais, cujo charme incomum atrai mais e mais turistas seduzidos pelo perfume retrô da antiga capital comunista, deve permitir torná-las mais rentáveis.

"Se houver alojamentos mais complexos, as pessoas poderão permanecer várias semanas, inclusive para fazer tratamentos médicos, em vez de fazer uma simples visita durante um final de semana", afirma Szilvia Czinege, da área de marketing da BGYH.

O exemplo a ser seguido é o do hotel Gellert, uma joia da arquitetura do início do século 20, que possui um dos quatro banhos da cidade que proporcionam lucros.

Por Eszter Balazs, France Presse - Folha Online
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