DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2007 | Internacional
Bangladesh impõe toque de recolher em seis cidades
O governo de Bangladesh, apoiado pelo Exército, decretou um toque de recolher nesta quarta-feira por tempo indeterminado em seis cidades, inclusive na capital Daca, depois de três dias de violentas manifestações de estudantes, anunciou um funcionário do governo.
"O governo declarou toque de recolher em seis cidades a partir das 20h locais e devem permanecer assim até segunda ordem", anunciou o porta-voz governamental Fahim Munaim. Segundo ele, as seis cidades afetadas são Daca, Rajshahi, Chittagong, Sylhet, Barisal e Khulna.
Antes de estas medidas terem sido tomadas, uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas em confrontos entre estudantes e forças de ordem. As autoridades pediram calma e ameaçaram reprimir os "agitadores".
Confronto - Nesta quarta-feira, também houve atos violentos na Universidade de Daca, onde os estudantes exigiam há dois dias a saída das forças de segurança presentes no campus desde janeiro e que finalmente abandonaram suas posições durante esta manhã.
Segundo a polícia, os enfrentamentos começaram na segunda-feira quando vários estudantes foram objeto de interrogatórios militares. Uma manifestação contra estas supostas agressões gerou um confronto do qual saíram entre 30 e 100 feridos, afirmaram diversas fontes.
O governo interino, no poder desde janeiro com o apoio do Exército, restringiu as liberdades públicas e proibiu as manifestações, acusando de revoltas em universidades pessoas que sequer são estudantes.
Desde a sua chegada ao poder, o novo governo tem realizado um saneamento da antiga classe política dominante. A ex-premiê e atual líder da oposição, Sheikh Hasina Wajed, foi detida em julho, assim como seu rival e também ex-primeira-ministra, Khaleda Zia.
"O governo declarou toque de recolher em seis cidades a partir das 20h locais e devem permanecer assim até segunda ordem", anunciou o porta-voz governamental Fahim Munaim. Segundo ele, as seis cidades afetadas são Daca, Rajshahi, Chittagong, Sylhet, Barisal e Khulna.
Antes de estas medidas terem sido tomadas, uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas em confrontos entre estudantes e forças de ordem. As autoridades pediram calma e ameaçaram reprimir os "agitadores".
Confronto - Nesta quarta-feira, também houve atos violentos na Universidade de Daca, onde os estudantes exigiam há dois dias a saída das forças de segurança presentes no campus desde janeiro e que finalmente abandonaram suas posições durante esta manhã.
Segundo a polícia, os enfrentamentos começaram na segunda-feira quando vários estudantes foram objeto de interrogatórios militares. Uma manifestação contra estas supostas agressões gerou um confronto do qual saíram entre 30 e 100 feridos, afirmaram diversas fontes.
O governo interino, no poder desde janeiro com o apoio do Exército, restringiu as liberdades públicas e proibiu as manifestações, acusando de revoltas em universidades pessoas que sequer são estudantes.
Desde a sua chegada ao poder, o novo governo tem realizado um saneamento da antiga classe política dominante. A ex-premiê e atual líder da oposição, Sheikh Hasina Wajed, foi detida em julho, assim como seu rival e também ex-primeira-ministra, Khaleda Zia.
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