DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2011 | Geral
Bandidos tentam explodir mais três caixas eletrônicos em SP
Bandidos tentaram explodir um caixa eletrônico que fica dentro do pátio de um supermercado na avenida Benjamin Pereira, número 1, no bairro Jaçanã, zona norte de São Paulo, por volta das 21h45 desta quinta-feira (19).
Segundo a Polícia Militar, os homens fugiram e deixaram outro explosivo no local. Por isso, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado para desarmar o artefato. Ninguém foi preso. O caso foi registrado no 73º Distrito Policial, no Jacanã.
Padaria
Na madrugada desta sexta-feira (20), explosivos foram abandonados por criminosos, durante uma tentativa de explosão de dois caixas eletrônicos da rede Banco 24 Horas no interior da padaria Del Ami, localizada no nº 16 da rua Lucídio Marcondes de Souza, no Jardim João 23, na zona oeste da capital paulista.
O dono da padaria mora na sobreloja do estabelecimento e acordou com o barulho. Utilizando um dos três carros com os quais chegaram, os criminosos arrombaram a porta da padaria e, na sequência, quebraram a parte de cima dos caixas para inserir o explosivo. Segundos após o barulho do arrombamento, o comerciante, que já ligava para o 190, ouviu os criminosos gritarem: "Vai explodir, vai explodir", o que não aconteceu.
Como o alarme da padaria soou segundos após, a quadrilha desistiu de acionar novamente o dispositivo e deixou o local nos três carros e numa moto, segundo testemunhas. No local foram abandonados o fio e as bombas. O material também foi recolhido e será analisado pelo Gate.
Outros casos
Na noite de quarta-feira (18), outro caixa eletrônico da rede Banco 24 Horas foi explodido, no interior de um outro mercado da cidade, na Praça Waldemar Bassi, no Jardim Brasília, região de Cidade Líder, na zona leste da capital paulista.
Segundo testemunhas, que chamaram os policiais militares, quatro homens foram vistos deixando o local após o estrondo dentro do estabelecimento, que ficou parcialmente destruído também. Não se sabe o valor levado da máquina. Ninguém foi preso.
Minutos antes da ação da quadrilha neste supermercado, uma explosão danificou as portas de vidro de uma agência de um banco próximo ao 1.690 da avenida Líder, no mesmo bairro.
Crescimento do crime
Vanderlei Reis, gerente de tecnologia da TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária, conta que explosões a caixas eletrônicos são um tipo de crime recente no país e que vem crescendo a cada dia.
- Vai fazer um ano [em junho] que o Brasil começou a sofrer esse tipo de ataque, é novo. Essa modalidade já ocorre há alguns anos em outros países, como Bélgica, França e Suíça. Para combater [nestes países], eles desenvolveram dispositivos inteligentes que inutilizam as cédulas e o crime foi a zero.
Tomando como exemplo a estratégia internacional, há um ano começou a ser instalado no país um dispositivo que solta uma tinta avermelhada e mancha as notas na hora do ataque aos caixas. O aparelho está instalado, hoje, em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil e em pelo menos 5.000 em SP, de acordo com Reis.
- É um dispositivo inteligente que, no momento do ataque, aciona uma quantidade de tinta nas cédulas. Elas ficam manchadas e inutilizadas, e a tinta pode ser rastreada.
Ainda segundo Reis, como a nota “entintada” não tem valor, a pessoa que pegá-la precisa procurar uma delegacia de polícia ou um banco para entregá-la. A nota, então, passa por perícia.
Segundo a Polícia Militar, os homens fugiram e deixaram outro explosivo no local. Por isso, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado para desarmar o artefato. Ninguém foi preso. O caso foi registrado no 73º Distrito Policial, no Jacanã.
Padaria
Na madrugada desta sexta-feira (20), explosivos foram abandonados por criminosos, durante uma tentativa de explosão de dois caixas eletrônicos da rede Banco 24 Horas no interior da padaria Del Ami, localizada no nº 16 da rua Lucídio Marcondes de Souza, no Jardim João 23, na zona oeste da capital paulista.
O dono da padaria mora na sobreloja do estabelecimento e acordou com o barulho. Utilizando um dos três carros com os quais chegaram, os criminosos arrombaram a porta da padaria e, na sequência, quebraram a parte de cima dos caixas para inserir o explosivo. Segundos após o barulho do arrombamento, o comerciante, que já ligava para o 190, ouviu os criminosos gritarem: "Vai explodir, vai explodir", o que não aconteceu.
Como o alarme da padaria soou segundos após, a quadrilha desistiu de acionar novamente o dispositivo e deixou o local nos três carros e numa moto, segundo testemunhas. No local foram abandonados o fio e as bombas. O material também foi recolhido e será analisado pelo Gate.
Outros casos
Na noite de quarta-feira (18), outro caixa eletrônico da rede Banco 24 Horas foi explodido, no interior de um outro mercado da cidade, na Praça Waldemar Bassi, no Jardim Brasília, região de Cidade Líder, na zona leste da capital paulista.
Segundo testemunhas, que chamaram os policiais militares, quatro homens foram vistos deixando o local após o estrondo dentro do estabelecimento, que ficou parcialmente destruído também. Não se sabe o valor levado da máquina. Ninguém foi preso.
Minutos antes da ação da quadrilha neste supermercado, uma explosão danificou as portas de vidro de uma agência de um banco próximo ao 1.690 da avenida Líder, no mesmo bairro.
Crescimento do crime
Vanderlei Reis, gerente de tecnologia da TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária, conta que explosões a caixas eletrônicos são um tipo de crime recente no país e que vem crescendo a cada dia.
- Vai fazer um ano [em junho] que o Brasil começou a sofrer esse tipo de ataque, é novo. Essa modalidade já ocorre há alguns anos em outros países, como Bélgica, França e Suíça. Para combater [nestes países], eles desenvolveram dispositivos inteligentes que inutilizam as cédulas e o crime foi a zero.
Tomando como exemplo a estratégia internacional, há um ano começou a ser instalado no país um dispositivo que solta uma tinta avermelhada e mancha as notas na hora do ataque aos caixas. O aparelho está instalado, hoje, em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil e em pelo menos 5.000 em SP, de acordo com Reis.
- É um dispositivo inteligente que, no momento do ataque, aciona uma quantidade de tinta nas cédulas. Elas ficam manchadas e inutilizadas, e a tinta pode ser rastreada.
Ainda segundo Reis, como a nota “entintada” não tem valor, a pessoa que pegá-la precisa procurar uma delegacia de polícia ou um banco para entregá-la. A nota, então, passa por perícia.
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