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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/07/2010 | Internacional
''Bandido descalço'' começou ''carreira'' roubando comida
Antes mesmo de se tornar um anti-herói americano por furtar barcos e aviões, Harris-Moore, de 19 anos, o “bandido descalço”, roubava biscoitos e sorvetes de uma família vizinha a sua casa em Puget Sound, nos EUA, informou o jornal americano The New York Times.

A família Kostelyk, que era constantemente vítima dos furtos de Harris-Moore, disse que o menino não tinha nada na vida e sofria com sua mãe.

Vizinhos disseram que sua mãe gritava com o garoto o tempo todo e seus colegas de sala afirmaram que ele pode ter sido vítima de bullying (violência psicológica ou física praticada entre jovens).

Depois de escapar de uma casa de recuperação juvenil há dois anos, Harris-Moore conseguiu driblar as autoridades dos EUA usando sua inteligência e seus pés descalços.

A polícia disse que ele fez casas improvisadas em abrigos abandonados e que, de alguma forma, ele aprendeu a pilotar, dominando a arte de aterrissagem forçada.

Mas, o passado do “bandido descalço” revela uma vida bem menos cinematográfica. Documentos e depoimentos revelam que Harris-Moore não era herói nem de sua própria vida. Quando ele não estava escondido entre as árvores da casa da família Kostelyks esperando pela pizza que pediu em nome de um cartão de crédito roubado, ou sobrevoando sobre as Bahamas, Harris-Moore ficava o tempo todo sozinho e com fome.

Advogada de Harris-Moore diz que o "bandido descalço" não recebeu orientação quando pequeno

A advogada que o defendeu em Bahamas, Monique Gomez, disse que se ele tivesse recebido orientação quando pequeno, ele não teria feito o que fez.

Os documentos encontrados indicam que Harris-Moore teve uma infância instável e que vivia em conflito com sua mãe, Pam Kohler.

Oficiais da proteção à criança foram chamados por vizinhos ao menos 12 vezes até os 15 anos de Harris-Moore. Seu pai ficou ausente na maior parte de sua infância.

Um relatório social da época que Harris-Moore foi preso pela primeira vez, aos 12 anos, aponta que o menino queria que sua mãe parasse de beber e fumar, que arrumasse um emprego e que tivesse comida em sua casa. O relatório dizia “mãe se recusa”.

Quando Harris-Moore tinha quatro anos, alguém denunciou Pam depois que a testemunhou agarrando um menino pequeno pelos cabelos e bater em sua cabeça fortemente. Aos dez anos, uma ação de maus-tratos e negligência foi aberta contra Pam.

Vizinhos dizem que ouviam frequentemente Pam e Harris-Moore gritarem um com outro. Todos derem depoimento à polícia em condição de anonimato por temerem a mulher.

Uma placa na entrada da garagem da casa de Pam diz que se alguém passar pelo aviso levará um tiro.

Por R7
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