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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/05/2008 | Cidade
Banda Lyra de Mauá é proibida de ensaiar
Quinta-feira, completou uma semana que os integrantes da Banda Lira de Mauá, estão sem ensaiar.

O grupo musical, que já conquistou vários títulos e, é referência nacional, foi surpreendido na sexta-feira, dia 16, com a presença da polícia na sede de ensaios, na Rua Princesa Isabel, 247, em Mauá, com a ordem de parar com as atividades. A ação foi devido denúncia de barulho excessivo feita pelos moradores, configurando de acordo com o artigo 42 da Lei das Contravenções Penais, crime de perturbação do trabalho ou do sossego alheio.

A autuação foi por volta das 16h, momento em que o grupo composto por cerca de 50 integrantes ensaiava sob o comando do maestro Marin Meira, que foi levado até a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o barulho.

De acordo com o delegado de plantão Carlos Alexandre Aiba Aguemi, do 1º DP da cidade, o delegado José Geraldo Santos de Lima esteve no local no dia, acompanhado de fiscais da Secretaria do Meio Ambiente, que depois de perícia acusaram o excesso do barulho.

No termo circunstanciado, para delitos leves, não consta que foi feita a interdição do local. "O processo foi encaminhado para o Forum de Mauá", disse Aguemi.

Destino - Segundo o maestro coordenador, Carlos Binder, a banda ensaia no endereço há cerca de 40 anos e nunca houve nenhum problema do tipo que prejudicasse as atividades. " É um prejuízo imensurável. Conseguimos apenas dar as aulas teóricas para os alunos. Nunca houve ou por parte da prefeitura, de outro orgão ou autoridade, qualquer aviso de infração. A Lira é um patrimônio da cidade. A melhor banda do Brasil. não pode ficar sem tocar", disse Binder.

Há cerca de dois anos se cogita a mudança de endereço da banda, para um local onde haja melhores condições acústicas. "Há 15 dias, vereadores enviaram para o poder executivo, requerimento solicitando a viabilização da doação de uma área para a banda", explicou Binder.

"Minha filha está com medo da banda fechar", disse Luci Carlora Daniel Gomes, mãe de Clarisse Daniel Gomes, 13 anos, e integrante há 2 anos do corpo coreográfico da Lira.

Na próxima terça-feira, pais farão um manifesto em frente a Câmara Municipal, às 14h, em busca de ajuda para que a Lira retorne as atividades.

Por Kelly Zucatelli - Diário do Grande ABC
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