DATA DA PUBLICAÇÃO 19/05/2014 | Setecidades
Bancos de leite do Grande ABC pedem socorro
Foto: Denis Maciel/DGABC
Fábia Queiroz, 32 anos, agradece cada gota de leite doado que alimenta seu filho Cauã. Ele está internado no Hospital da Mulher, em Santo André, desde que nasceu, em março, de 27 semanas. “Ele tinha um quilo e quatro gramas quando nasceu. Hoje, está com 1 quilo e 888 gramas. E o alimento que e recebeu do Banco de Leite foi essencial”, disse.
A prioridade do estoque da unidade de Saúde andreense é atender prematuros, que não podem tomar fórmulas de leite. Mesmo assim, é difícil manter o atendimento com os baixos estoques, explica a nutricionista responsável pelo banco, Elisabete Tavares. O local armazena 18 litros de leite e atende apenas 6 dos 26 bebês internados. O ideal, segundo Elisabete, seriam 250 litros. Um litro é suficiente para alimentar até dez crianças.
Hoje, quando se comemora o Dia Mundial da Doação de Leite Humano, a situação nos demais bancos da região, localizados no HMU (Hospital Municipal Universitário), em São Bernardo, e no Hospital Mário Covas, em Santo André, também é crítica. No HMU, o estoque atual é de 200 litros, mas o ideal para alimentar os 100 prematuros da unidade é pelo menos 300 litros. O telefone para informações sobre a doação é o 4365-1480, ramal 1196 ou 1203.
No Hospital Mário Covas, o estoque está em 40% do necessário. A quantidade ideal seria de 30 litros por semana, mas são coletados atualmente 10, em média. Cerca de 30 crianças são atendidas pelo banco do hospital no momento. Interessadas em doar podem entrar em contato com o hospital pelo telefone: 2829-5000.
EXCEDENTE
Técnica de enfermagem da UTI neonatal do Hospital da Mulher, Silvia Letícia Nunes de Sousa deu a luz a Davi Nunes de Sousa há 5 meses. No retorno ao trabalho, há duas semanas, começou a doar. “Antes só tinha leite para o Davi, mas agora que ele está mamando menos e ingerindo outros alimentos, posso doar o excedente, e faço com prazer.”
A filha de Bianca Rodrigues Ferreira, 21, nasceu há três dias e está internada com sopro no coração. A mãe, que retira leite para Nicoli Vitória, pretende doar o excedente. “É importante para ajudar todos os bebês que precisam, como a minha menina.”
O estímulo para a doação é feito com todas as mães e funcionárias que passam pela unidade de Saúde. Quando uma doadora é encontrada, não importa onde ela mora. O banco vai a Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Suzano e à Capital. “A mulher pode fazer a coleta em casa e armazenar em recipiente de vidro com tampa de plástico. É preciso deixar no congelador, onde o leite doado tem validade de 15 dias.” Em geral, a retirada é feita na casa da doadora uma vez por semana, mas se ela exceder o número de vidros e puder doar mais, a visita é adiantada. Interessadas em ajudar podem entrar em contato pelo telefone 4478-5027.
A prioridade do estoque da unidade de Saúde andreense é atender prematuros, que não podem tomar fórmulas de leite. Mesmo assim, é difícil manter o atendimento com os baixos estoques, explica a nutricionista responsável pelo banco, Elisabete Tavares. O local armazena 18 litros de leite e atende apenas 6 dos 26 bebês internados. O ideal, segundo Elisabete, seriam 250 litros. Um litro é suficiente para alimentar até dez crianças.
Hoje, quando se comemora o Dia Mundial da Doação de Leite Humano, a situação nos demais bancos da região, localizados no HMU (Hospital Municipal Universitário), em São Bernardo, e no Hospital Mário Covas, em Santo André, também é crítica. No HMU, o estoque atual é de 200 litros, mas o ideal para alimentar os 100 prematuros da unidade é pelo menos 300 litros. O telefone para informações sobre a doação é o 4365-1480, ramal 1196 ou 1203.
No Hospital Mário Covas, o estoque está em 40% do necessário. A quantidade ideal seria de 30 litros por semana, mas são coletados atualmente 10, em média. Cerca de 30 crianças são atendidas pelo banco do hospital no momento. Interessadas em doar podem entrar em contato com o hospital pelo telefone: 2829-5000.
EXCEDENTE
Técnica de enfermagem da UTI neonatal do Hospital da Mulher, Silvia Letícia Nunes de Sousa deu a luz a Davi Nunes de Sousa há 5 meses. No retorno ao trabalho, há duas semanas, começou a doar. “Antes só tinha leite para o Davi, mas agora que ele está mamando menos e ingerindo outros alimentos, posso doar o excedente, e faço com prazer.”
A filha de Bianca Rodrigues Ferreira, 21, nasceu há três dias e está internada com sopro no coração. A mãe, que retira leite para Nicoli Vitória, pretende doar o excedente. “É importante para ajudar todos os bebês que precisam, como a minha menina.”
O estímulo para a doação é feito com todas as mães e funcionárias que passam pela unidade de Saúde. Quando uma doadora é encontrada, não importa onde ela mora. O banco vai a Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Suzano e à Capital. “A mulher pode fazer a coleta em casa e armazenar em recipiente de vidro com tampa de plástico. É preciso deixar no congelador, onde o leite doado tem validade de 15 dias.” Em geral, a retirada é feita na casa da doadora uma vez por semana, mas se ela exceder o número de vidros e puder doar mais, a visita é adiantada. Interessadas em ajudar podem entrar em contato pelo telefone 4478-5027.
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