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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/04/2012 | Economia
Bancos criaram 23,5 mil empregos em 2011 e aumentam rotatividade
Bancos criaram 23,5 mil empregos em 2011 e aumentam rotatividade  Bancos contrataram funcionários com salários menores aos dos que foram demitidos na mesma função. Foto: Arquivo
Bancos contrataram funcionários com salários menores aos dos que foram demitidos na mesma função. Foto: Arquivo
Trabalhadores com maiores salários foram demitidos e substituídos por outros com salário menor

Os bancos criaram 23.599 novos postos de trabalho em 2011, mas aumentaram a rotatividade de trabalhadores, dispensando os com maiores salários, uma estratégia utilizada para reduzir a folha de pagamentos.

O bancário admitido recebeu salário médio 40,87% inferior aos dos trabalhadores que foram desligados – em todos os setores da economia essa diferença é de 7,1%.

O instrumento para adotar essa política, que diminui o salário dos bancários para aumentar os lucros dos bancos, foi a demissão sem justa causa de 50,19% do total de 36.371 desligamento no ano.

Os números são da 12ª PEB (Pesquisa de Emprego Bancário), elaborada trimestralmente desde 2009 pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas), com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

O levantamento também considera os dados divulgados nos balanços dos cinco principais bancos (Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander), que revelam o número de funcionários de cada holding.

Conforme dados da pesquisa, em 2011, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57, e a dos desligados de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%. “Isso demonstra o acirramento da estratégia espúria dos bancos de utilizar a rotatividade para reduzir a despesa de pessoal”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “É uma política que prejudica toda a categoria, deixando os bancários permanentemente em tensão por medo de demissões. Enquanto isso, os cinco maiores bancos registraram um lucro líquido de R$ 50,7 bilhões, em 2011, número 9,8% maior do que no ano anterior, e aumentaram a remuneração de seus executivos. É uma situação absurda”, sustenta.

Por ABCD Maior - Redação
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