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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/02/2014 | Economia
Banco do Povo Paulista reduz juros a 0,35%
O governo do Estado de São Paulo anunciou ontem a redução de 0,15 ponto percentual na taxa de juros dos empréstimos do BPP (Banco do Povo Paulista). Agora, a operação custa 0,35% ao mês, ou 4,27% ao ano, menor patamar disponível no País para quem quer empreender. O crédito também é opção a autônomos e empreendedores individuais.

Por isso, a previsão da instituição financeira criada por meio de programa de fomento ao empreendedorismo da administração pública estadual é de que a concessão de crédito no Grande ABC aumente entre 30% e 35% neste ano, em relação a 2013.

No ano passado, o BPP liberou R$ 4,35 milhões na região. O montante representou incremento da ordem de 19%. Pelo teto da previsão para 2014, é esperado que as contratações atinjam R$ 5,8 milhões.

Até janeiro, quando os juros eram de 0,5% ao mês, a estimativa do BPP era de expansão entre 20% e 30% sobre o montante de 2013. “Para ser um pouco conservador, acredito que agora é possível atingir alta de 30% a 35%”, destacou o diretor executivo da instituição financeira, Antonio Sebastião Mendonça.

A construção desse crescimento será sustentada na ampliação do valor limite das operações. Até o ano passado, era possível emprestar até R$ 15 mil. Ontem, o governo estadual aumentou o montante para R$ 20 mil.

Mendonça explicou que a taxa de inadimplência das operações em todo o Estado não ultrapassa 3%. E, como o spread (diferença entre o custo de captação do dinheiro a ser emprestado e o cobrado do tomador do crédito) é quase nulo, tendo em vista que 90% dos recursos são do Tesouro estadual e 10% das prefeituras parceiras do BPP, é possível aplicar taxas mais baixas.

“O nosso custo operacional, por exemplo, é todo das prefeituras, que tem suas próprias estruturas e pessoal para atender os empreendedores. Por isso conseguimos deixar a taxa de juros tão baixa”, destacou o diretor executivo do BPP.

“É importante salientar que estamos na contramão do que o governo federal está fazendo, aumentando a Selic (taxa básica de juros nacional, que reflete em todos operações de crédito do mercado financeiro). Temos a intenção de facilitar a vida do empreendedor”, disse Mendonça.

Segundo o diretor executivo, não houve alteração no número máximo de parcelas para liquidar os empréstimos com o BPP. Portanto, os interessados terão até 36 meses para pagar. Mas esse prazo depende também de qual modalidade será contratada.

Para o contratante pessoa física, é possível realizar as operações em até 24 parcelas. Se o objetivo é começar um negócio, os valores vão de R$ 200 até R$ 3.000. É necessária a apresentação de um plano de negócios fundamentado. Para capital de giro, o limite é de 12 meses. Para investimento fixo ou misto,de 24 meses.

Caso o microempreendimento esteja consolidado, o primeiro empréstimo vai de R$ 200 a R$ 5.000. O teto do segundo crédito aumenta para R$ 7.500. Para o terceiro, são permitidos até R$ 10 mil. “E, agora, a partir do quarto em diante, a pessoa física pode contratar até R$ 15 mil”, garantiu Mendonça. A mesma metodologia se aplica para a pessoa jurídica, no entanto, o novo teto passou de R$ 15 mil para R$ 20 mil.

REGRAS - Os empréstimos são liberados para quem pretende desenvolver atividade produtiva, formal ou informal, nos municípios parceiros do BPP, no caso Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

No caso de pessoa física, é necessário morar há mais de dois anos na cidade com endereço fixo. Se o empreendimento estiver em outro município contemplado pelo BPP, é preciso possuir o negócio há mais de dois anos.

Para pessoa jurídica, não há exigência de tempo de residência, mas o nome deve estar limpo, ou seja, sem restrições cadastrais no SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), Serasa e Cadin Estadual (Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados). O faturamento bruto dos últimos 12 meses não deve ultrapassar R$ 360 mil e é necessário ser maior de 18 anos de idade.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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